As delações dos donos e ex-executivos da Odebrecht permanecem como destaques nas manchetes desta sexta-feira. O Globo traz a informação de que Emílio Odebrecht contou com ajuda de Lula contra greve nos anos 70 e que deu R$ 1 milhão a Paulinho, da Força Sindical, em troca de assessoria a empreiteira sobre sindicalistas. O Estado de S.Paulo mostra que políticos teriam pedido à empreiteira R$ 195 milhões em troca de ‘favores’.
O Globo
Donos da Odebrecht delataram à Lava Jato que tiveram ajuda do ex-presidente Lula em movimentos sindicais. Emílio Odebrecht contou: “Ele (Lula) criou as condições para que eu pudesse ter uma relação diferenciada com os sindicatos”. O empreiteiro conheceu o petista no fim da década de 70 e o então sindicalista do ABC Paulista o ajudou a conter greve de empregados da construtora na Bahia.
O Estado de S. Paulo
40% dos inquéritos de Fachin vão apurar propina em obras
Entre os 76 inquéritos abertos no Supremo Tribunal Federal (STF) pelo ministro Edson Fachin, 31 – ou 40,8% – tratam de cobrança de propinas. Pelos depoimentos dos executivos e ex-executivos da Odebrecht, esses pedidos somaram pelo menos R$ 194,8 milhões e foram feitos em troca de “contrapartidas”, “ajustes de mercado” ou “apoio”.
Folha de S. Paulo
Temer lança contraofensiva após aparecer em delações
A citação direta do presidente nos depoimentos prejudicou a estratégia do Planalto, que pretendia evitar a exposição de Temer. O peemedebista gravou vídeo para contestar a afirmação de que comandou, em 2010, reunião para acertar o pagamento de US$ 40 milhões em recursos ilícitos.
Cabral e Kassab lideram suposto ranking do caixa 2
O ex-governador Sérgio Cabral (PMDB) e o ministro Gilberto Kassab (PSD) lideram ranking de planilha de caixa 2 entregue pela Odebrecht em delação. O documento lista 182 políticos e pagamentos que somam R$ 247 milhões. Os políticos negam ou não comentam.
O Valor
Temer negociou US$ 40 milhões, diz delator
Dois ex-executivos da Odebrecht – Márcio Faria e Rogério Araújo – confirmaram que participaram de reunião no escritório político do presidente Michel Temer, em São Paulo, na qual trataram do pagamento de US$ 40 milhões ao PMDB. O encontro, realizado em 15 de julho de 2010, teria contado com a participação de Temer e de dois depu