O ato de Jair Bolsonaro neste domingo, 21, em Copacabana, no Rio de Janeiro, terá discursos da ex-primeira dama Michelle Bolsonaro, do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho do ex-presidente, e de outros parlamentares de extrema direita. O ato está marcado para 10h.
Segundo o pastor Silas Malafaia, um dos organizadores da manifestação, sessenta deputados e oito senadores confirmaram presença. Os governadores do Rio, Cláudio Castro (PL), de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), e de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), também devem subir no palanque e, se quiserem, poderão discursar.
Além de Flávio e Michelle, estão previstas falas dos deputados Marco Feliciano (PL-SP), Nikolas Ferreira (PL-MG) e Gustavo Gayer (PL-GO) em dois trios elétricos posicionados na Avenida Atlântica.
Um dos grandes objetivos do ato é mostrar a força do bolsonarismo no Rio, berço político do clã e território importante para o Partido Liberal nas eleições municipais de 2024. Na avaliação de aliados do ex-presidente, o apoio do empresário Elon Musk e de políticos americanos deve fortalecer a manifestação.
Malafaia promete ser duro com o Supremo Tribunal Federal e fazer “profundos questionamentos” ao que considera “atos arbitrários” do ministro Alexandre de Moraes. O pastor também afirma que pretende atacar a minuta de golpe, um dos principais elementos da acusação contra Bolsonaro no inquérito do Supremo. “O que falei em São Paulo é água com açúcar diante do que vou falar no Rio”, avisa o pastor.