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Com 44 graus nos termômetros, Cuiabá bate recorde de calor em 110 anos

Onda de altas temperaturas, que é agravada pelas queimadas, também joga para baixo a umidade relativa do ar e coloca a Defesa Civil em alerta

Por Da Redação 1 out 2020, 19h28

Abrasada pelas queimadas no Pantanal, Cuiabá bateu sucessivamente recordes de calor nesta quarta-feira, 30. O primeiro  foi quebrado às 14h, quando os termômetros atingiram 43,7 graus. Foi o maior registro de temperatura desde dezembro de 1910, quando começaram as medições. Às 17h, a marca foi quebrada novamente, com os termômetros alcançando 44 graus, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

Os incêndios na região pantaneira contribuem para esse aquecimento, porque impedem a chegada de massas de ar frio, segundo a Defesa Civil da capital mato-grossense, que entrou em alerta devido às altas temperaturas. “Os incêndios no Pantanal fazem um bloqueio. Criam uma camada que impede a entrada de massas de ar fria, que trazem a chuva. Com isso, aumenta a temperatura na cidade”, explicou o agente Kleuber D’Moura, da Defesa Civil.

A onda de calor, acirrada pelas queimadas, também jogou pra baixo a umidade do ar em Cuiabá. Na quarta-feira, caiu para 8%; nesta quinta-feira, 14%. A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera preocupante níveis de umidade abaixo de 30%, pois há maior risco de problemas respiratórios para a população.

A temperatura elevada combinada com a baixa umidade também contribuiu para focos de incêndio em terrenos da área urbana de Cuiabá e em propriedades rurais. Só nas últimas 48 hora, a Defesa Civil foi acionada para seis ocorrências de queimadas de baixas proporções.

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