Antes da confirmação da morte da ex-primeira-dama Marisa Letícia Lula da Silva, no início da noite desta sexta-feira, o ex-governador do Ceará e ex-ministro Ciro Gomes (PDT) foi ao Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, para prestar condolências ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Na saída do hospital, Ciro afirmou que, apesar de triste, Lula está “firme”. “Precisamos chamar a atenção para a compaixão, que é a premissa para distinguir o ser humano de uma besta”, afirmou o pedetista, que foi ministro da Integração Nacional durante o governo Lula.
A ex-presidente Dilma Rousseff, que antecipou a volta de uma viagem a Paris para estar com o seu padrinho político, também passou pelo hospital nesta sexta-feira. Ela chegou pela porta dos fundos e não conversou com a imprensa.
Deputado federal e ex-ministro do Esporte, Orlando Silva (PCdoB-SP) também destacou o clima de solidariedade com Lula, que ontem recebeu a visita do presidente Michel Temer e do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. “Apesar dos conflitos, ainda existe maturidade. Todo mundo sabe que Marisa era o equilíbrio emocional do Lula”, disse o ex-ministro do Esporte.
Além de Ciro Gomes, Dilma Rousseff e Silva, visitaram Lula o ex-ministro Jacques Wagner, os ex-governadores gaúchos Tarso Genro e Olívio Dutra e os deputados Andrés Sanchez (PT-SP), Wadih Damous (PT-RJ), Luizianne Lins (PT-CE) e Paulo Pimenta (PT-RS).
Além de aliados e rivais políticos, Lula autorizou a entrada da militância petista, que se concentrava na frente do hospital para prestar-lhe apoio emocional.