Chuvas em Pernambuco já deixam 106 mortos; 10 estão desaparecidos
Jair Bolsonaro sobrevoou a região nesta semana. Mais de 6.000 ficaram desabrigados

As fortes chuvas que têm castigado o estado de Pernambuco já provocaram 106 mortes e deixaram mais de 6.000 desabrigados. Outras 10 pessoas estão desaparecidas. Quatro ministros – Daniel Ferreira (Desenvolvimento Regional), Ronaldo Bento (Cidadania), Marcelo Queiroga (Saúde) e Carlos Brito (Turismo) – sobrevoaram as regiões atingidas no Grande Recife. Até aquele momento haviam sido contabilizadas 44 mortes.
Nesta segunda-feira, 30, o presidente Jair Bolsonaro viajou para o estado. Reconhecido o cenário de emergência e calamidade na região, trabalhadores serão autorizados nos próximos dias a movimentar valores de suas contas de FGTS. Até agora, 14 municípios já declararam situação de emergência.
Nos últimos dias, diversos municípios pernambucanos registraram precipitações acima dos 200 milímetros. Na capital, Recife, o comércio teve de ser fechado, um muro do aeroporto desabou com a força das águas e o transporte foi comprometido. O litoral norte de Alagoas também enfrenta chuvas torrenciais.
O Ministério da Saúde ainda calcula danos em unidades básicas de saúde e enviou kits de medicamentos e insumos para atender até 6.000 pessoas por mês. A pasta do Desenvolvimento está cadastrando municípios em situação de emergência. Nessa condição, as prefeituras passam a estar aptas a receber recursos para socorro e assistência humanitária, reparos para restabelecimento de serviços de água e luz e reconstrução de estruturas públicas destruídas pelas chuvas.
A vice-governadora do estado, Luciana Santos (PCdoB), informou no domingo que 1.200 profissionais do Corpo de Bombeiros, da Defesa Civil, da Polícia Militar e da Assistência Social estão mobilizados no atendimento às vítimas. Bombeiros militares da Paraíba integram a força-tarefa de socorro e outros estados também devem ser mobilizados.










