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CGU aponta pagamento ilegal em obra da Conab

Por Equipe AE Brasília – A Controladoria Geral da União (CGU) apontou pagamentos ilegais de R$ 12,2 milhões na obra de um armazém de grãos tocada pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) em Uberlândia (MG). Auditoria concluída no fim de 2011 requer a devolução de cerca de metade desse valor aos cofres públicos por conta […]

Por Da Redação
6 mar 2012, 15h01
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  • Por Equipe AE

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    Brasília – A Controladoria Geral da União (CGU) apontou pagamentos ilegais de R$ 12,2 milhões na obra de um armazém de grãos tocada pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) em Uberlândia (MG). Auditoria concluída no fim de 2011 requer a devolução de cerca de metade desse valor aos cofres públicos por conta das irregularidades, praticadas nas gestões dos ex-presidentes da companhia Wagner Rossi, que também foi ministro da Agricultura, e Alexandre Magno Aguiar.

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    Segundo reportagem do jornal “O Globo”, houve superfaturamento de até 200% em produtos e serviços empregados na obra. Só com materiais e equipamentos, o valor a ser devolvido alcança R$ 3,7 milhões. Com a irrigação do gramado, as despesas teriam sido infladas em R$ 483,8 mil. Ao todo, o armazém para 100 mil toneladas de grãos consumiu R$ 40 milhões.

    A construção do depósito começou em 1998, mas foram paralisadas em 2000. A CGU detectou falhas em contratos firmados a partir de 2008. Os auditores também apontaram deficiências no controle interno. As mesmas pessoas foram escolhidas para elaborar o edital da concorrência, julgar as empresas participantes, fiscalizar a execução da obra e fazer pagamentos. Milton Libardoni, que ocupa cargo na Superintendência de Armazenagem e Movimentação de Estoques, e Temístocles Barbosa Pinto, da Gerência da Rede de Armazéns Próprios, estão entre os servidores que se revezaram nessas funções.

    A Conab informou hoje que seus técnicos estão reunidos e vão se pronunciar a respeito até o fim do dia. Ao Globo, a companhia explicou que os servidores envolvidos estão sendo investigados e que uma comissão foi criada para avaliar os apontamentos da CGU e adotar as providências necessárias, entre elas o ressarcimento.

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