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Caso Henry: Leniel Borel, pai do menino, é um dos mais votados para vereador no Rio

Ana Carolina Oliveira, mãe de Isabella Nardoni, também se mostrou um fenômeno nas urnas para a Câmara de São Paulo

Por Sofia Cerqueira Atualizado em 7 out 2024, 12h15 - Publicado em 7 out 2024, 08h26
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  • Engajado na luta por justiça para crianças vítimas de violência, como aconteceu com o seu próprio filho, Leniel Borel, 40 anos, foi o oitavo candidato a vereador mais votado no Rio de Janeiro nestas eleições. Com 34.359 votos e o primeiro colocado de seu partido (PP), o engenheiro fez menção ao menino, morto em março de 2021, assim que saiu o resultado. “Conseguimos! É por você Henry”, disse, emocionado. Leniel ocupará uma vaga na mesma Câmara de Vereadores onde já esteve um dos réus pelo assassinato de seu filho, o vereador cassado Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho, que na ocasião estava exercendo o seu quinto mandato.

    O engenheiro Leniel Borel e o filho Henry, de 4 anos: ele transformou a luta por Justiça em sua bandeira
    O engenheiro Leniel Borel e o filho Henry, de 4 anos: ele transformou a luta por justiça em sua bandeira (Arquivo pessoal/VEJA)

    Após o resultado da votação, Leniel, vestido de preto e com uma faixa com dizeres que lembravam a história de seu filho, reuniu um grupo de apoiadores e gravou um vídeo para agradecer. “É um momento de muita emoção, quero agradecer a todos que estiveram juntos na luta pela justiça no caso do meu filho. Agora vou honrar o seu voto por outras crianças e adolescentes. Não podemos parar”, ressaltou.

    O homicídio, que chocou o país e até hoje tem detalhes não esclarecidos, aconteceu quando Henry, de apenas 4 anos, estava em um apartamento na Barra da Tijuca, Zona Oeste carioca, na companhia de Jairinho, seu padrasto, e da mãe do menino, a professora Monique Medeiros. A criança foi levada, já sem vida, para o Hospital Barra D’Or. O laudo pericial apontou 23 lesões por ação contundente, além de laceração hepática. Jairinho, o primeiro vereador cassado na história da Câmara do Rio, e Monique estão presos em penitenciárias da capital fluminense e ainda vão a júri popular.

    A bancária Ana Carolina Oliveira (Podemos), 40 anos, mãe da menina Isabella Nardoni, assassinada em 2008, aos 5 anos, foi outro fenômeno nas urnas deste ano. Ela foi a segunda candidata mais bem colocada para uma vaga na Câmara dos Vereadores de São Paulo, recebendo 129.563 votos. Como Leniel, sua bandeira é contra a violência infantil. “Por todas as vítimas que sofrem em silêncio, estou aqui para dar voz e lugar por vocês”, defendeu Ana Carolina, que é formada em administração de empresas, durante sua campanha.

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    Ana Carolina Oliveira com a filha, Isabella Nardoni: pai e madrasta foram condenados pela morte da menina
    Ana Carolina Oliveira com a filha, Isabella Nardoni: pai e madrasta foram condenados pela morte da menina (Reprodução/VEJA)

    Vítima de um crime brutal, Isabella Nardoni foi agredida e arremessada com vida pela janela do sexto andar de um apartamento do Edifício London, na Zona Norte de São Paulo. Os autores do homicídio são seu pai, Alexandre Nardoni, e a madrasta, Anna Carolina Jatobá. Os algozes foram condenados. Ele, a 30 anos, dois meses e 20 dias; ela, a 26 anos e oito meses. Mas ambos já estão em regime aberto.

    Tanto Ana Carolina quanto Leniel foram pais novamente após esses casos bárbaros. Leniel, que se casou novamente no fim de 2023 com a médica Larysse Borel, e em abril deste ano veio ao mundo Valentina. A bancária paulista também refez a sua vida e hoje tem dois filhos, Miguel, com 7 anos, e Maria Fernanda, de 4.

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