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Caso Henry: advogados formais de Jairinho deixam o processo

Petição informando saída foi anexada na noite desta quinta-feira e ocorre após visita de outra advogada do político à mãe de Henry na prisão

Por Marina Lang Atualizado em 21 jan 2022, 15h22 - Publicado em 21 jan 2022, 11h42

A equipe do advogado Braz Sant’anna protocolou, na noite de quinta-feira, 20, uma informação de que deixará a defesa do ex-vereador Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho, réu por homicídio triplamente qualificado e tortura do enteado Henry Borel, de apenas 4 anos, na madrugada de 8 de março. A decisão veio após Flávia Froés, a advogada informal de Jairinho, ter feito uma visita à Monique Medeiros, também ré pela morte e mãe do menino assassinado – os advogados dela acusaram a criminalista de ter feito ameaças, além de supostamente ter usado um emissário e uma presa para coagi-la. Em contrapartida, Flávia abriu um processo de calúnia contra os defensores de Monique.

A VEJA, Sant’anna disse que a renúncia de sua equipe ocorreu por “foro íntimo”. Questionado se sua motivação se deu pela movimentação da advogada, disse que preferia “não entrar nesse mérito”. A petição que informa a saída está nos autos do processo em que o padrasto e a mãe de Henry são réus, no 2º Tribunal do Júri do Rio de Janeiro.

“Nossa renúncia se deu por questão de foro íntimo, mas continuaremos por mais dez dias no patrocínio da defesa ou até a contratação de outro advogado, o que acontecer primeiro”, declarou o criminalista em nota. “Tenho certeza de que há nos autos do processos elementos de provas bastante favoráveis ao Jairinho, por isto acredito que o profissional [seguinte] fará uma excelente defesa”, finalizou.

Procurada pela reportagem, Flávia Froés negou que vá encampar a defesa de Jairinho no tribunal. “Não pretendo assumir o processo porque meu trabalho é de investigação defensiva. Estou certa que o colega que está assumindo fará uma excelente condução da causa”, declarou.

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Tanto Jairinho quanto Monique serão ouvidos pela juíza Elizabeth Machado Louro, que conduz o processo na 2ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio, no dia 9 de fevereiro.

Henry Borel, de 4 anos, junto com a mãe, Monique Medeiros: menino foi morto na madrugada de 8 de março
Henry Borel, de 4 anos, junto com a mãe, Monique Medeiros: menino foi morto na madrugada de 8 de março (Instagram/Reprodução)
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