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Brasília registra tremor de terra

Segundo o Observatório Sismológico da UnB, terremoto atingiu 4,5 pontos na escala Richter e aconteceu às 17h17

Por Da Redação
8 out 2010, 18h02

Segundo informações do Corpo de Bombeiros, moradores do Plano Piloto, Sudoeste, Ceilândia e Taguatinga entraram em contato com a corporação para registrar o ocorrido.

O Observatório Sismológico da Universidade de Brasília confirmou o tremor de 4,5 pontos na escala Richter às 17h17 desta sexta-feira. O valor é considerado forte pelo professor e diretor do Observatório George França: “Houve um tremor seguido de outro. Há chances acontecer novamente hoje”, alertou. O segundo tremor começou às 17h26 e especialistas do Observatório Sismológico explicaram que o epicentro dos abalos foi na cidade Mara Rosa, na divisa de Goiás com Tocantins, a 500 quilômetros de Brasília. Segundo França, os tremores são comuns. O centro americano United States Geological Survey (USGS), que também monitorou o ocorrido e tem um sistema mais preciso de medição, segundo os próprios cientistas da UnB, determinou a intensidade do tremor em 5 pontos na escala Richter.

Ele explica que quem estava em andares mais elevados de edifícios sentiu o abalo com mais intensidade. “Quem estava a pé ou dentro de algum veículo provavelmente não sentiu nada”, afirmou. Taxistas ouvidos pelo site de VEJA confirmaram que não perceberam os tremores, mesmo dirigindo em locais onde o fenômeno ocorreu.

Segundo informações do Corpo de Bombeiros, moradores do Plano Piloto, Sudoeste, Ceilândia e Taguatinga entraram em contato com a corporação para registrar o ocorrido. A servidora pública Adriana Macedo teve que deixar a sede da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional. “Sentimos um abalo e ligamos para os Bombeiros. Eles pediram que o prédio fosse evacuado”, afirmou.

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De acordo com a funcionária, a entrada no prédio já foi liberada. Servidores de outros órgãos como Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e Controladoria-Geral da União (CGU) também deixaram os edifícios. Estudantes da Universidade de Brasília também sentiram o tremor. A estudante Anjuli Tostes estava na biblioteca de uma faculdade particular na Asa Norte quando sentiu o abalo. “Os vidros da sala tremeram e as pessoas começaram a levantar. Muita gente saiu da biblioteca com medo do prédio cair”, declarou.

No TSE, os funcionários chegaram a ficar 30 minutos parados enquanto uma equipe de segurança e arquitetura fazia uma vistoria no edifício. Em seguida, todos foram autorizados a voltar ao trabalho. No Supremo Tribunal Federal, o abalo não foi sentido.

No quarto andar do Palácio do Planalto, alguns funcionários sentiram o tremor e desceram para o andar térreo, mas não foi necessário evacuar o prédio. Os brigadistas orientaram todos os que trabalhavam no local a evitar o elevador.

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Setor da Indústria Gráfica – A analista de sistema Amanda Mello disse que os funcionários da empresa onde trabalha saíram correndo do prédio, que fica no Setor de Indústria Gráfica. “Ficamos desesperados. Até minha cadeira saiu do lugar”, relatou. Segundo a analista, as pessoas na rua também estavam assustadas. Diante da situação, os funcionários da companhia foram liberados pelo gerente.

O estudante Fabiano Mahl estava dormindo quando sentiu a cama se mexer: “O chão e a cama estavam tremendo como se fosse um som muito potente, o suficiente para que eu acordasse”. O garoto achou que o vizinho estava ouvindo música com volume elevado e não se preocupou. Ficou sabendo depois, por meio de amigos, que a cidade sofreu o abalo. Segundo ele, o tremor durou cerca de um minuto.

A recomendação do Corpo de Bombeiros é para que, caso haja comprometimento da estrutura física dos prédios, com surgimento de rachaduras, as pessoas deixem os edifícios. Até o momento, nenhum caso desse tipo foi registrado.

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O maior tremor já registrado no país aconteceu em 1955, na Será do Tombador (MT), e teve magnitude 6,6 na escala Richter.

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