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Barracas têm problemas no 1º dia de Carnaval na Av. 23 de maio

Sistema de venda por fichas teria atrapalhado o processo de vendas

Por Lucas Mello Atualizado em 13 fev 2018, 16h31 - Publicado em 13 fev 2018, 16h29

Não foram todos os vendedores que saíram satisfeitos com o resultado no primeiro ano de Carnaval na Avenida 23 de Maio, Zona Sul de São Paulo. Um dos motivos que mais atrapalhou o sucesso de vendas, segundo alguns donos de barracas, foi o sistema de fichas. As compras eram feitas por meio de uma caixa que vendia fichas para as dezenas de barracas e food trucks localizadas no muro do sentido bairro na avenida. Isso teria dificultado a mobilidade dos consumidores.

José Gorga, dono de um food truck de açaí, sentiu-se prejudicado. “Quando o pessoal chega e fica sabendo que precisa de ficha, desiste por causa da dificuldade de locomoção”, explicou. Ainda assim, ele aprovou a experiência. “Pensei que seria como no Ibirapuera, onde há um espaço separado para os food trucks, mas valeu. Acho válido o Carnaval na 23 de Maio”, completou.

Barracas que não venderam comida também reclamaram. Talles Silva, de um ponto que vendia cervejaria artesanal, reclamou da concorrência da principal patrocinadora do evento, uma grande empresa de cervejas. “O pessoal prefere o preço baixo à qualidade de um produto mais trabalhado, então eu acabo não vendendo tanto”.

Ainda assim, houve quem tenha se dado bem. Mesmo com os problemas, o domingo foi um bom dia para a barraca de comida chinesa de Márcio Miyashiro. “Tivemos uma venda muito acima do esperado, mas na segunda-feira caiu um pouco”, explicou. Na segunda-feira o público foi menor, mas não significou uma diminuição de vendas para todas as barracas. “Para mim foi melhor que domingo, porque eles aceitaram as barracas nos cantos da avenida. No domingo, chegaram a invadir nosso espaço”, explicou Maria Aparecida Araújo, responsável pela barraca de batatas-fritas e hambúrguer.

Os contratos para trabalhar na 23 de Maio variavam de acordo com o tipo de espaço. As barracas foram divididas em blocos, e precisavam reverter parte da porcentagem do lucro para a empresa contratada pela prefeitura para gerir o espaço. Os good trucks podiam optar por pagar um aluguel de 5.000 reais ou pagar 25% dos lucros.

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