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Avião da FAB chega ao Líbano para resgatar brasileiros

A expectativa é que 220 brasileiros e familiares retornem ao país.

Por Da Redação Atualizado em 5 out 2024, 13h13 - Publicado em 5 out 2024, 11h51
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  • Avião FAB KC-30
    O avião modelo KC-30 cedido pela Força Aérea Brasileira para repatriar brasileiros do Líbano (Força Aérea Brasileira/Divulgação)

    A aeronave KC-30 da Força Aérea Brasileira (FAB) que fará o primeiro voo de repatriação de brasileiros no Líbano chegou a Beirute, capital libanesa, às 11h22 (no horário de Brasília), neste sábado, 5.Avião da FAB chega ao Líbano para resgatar brasileirosAvião da FAB chega ao Líbano para resgatar brasileiros A aeronave decolou de Lisboa às 6h55.

    A expectativa da primeira fase da Operação Raízes de Cedro é repatriar 220 brasileiros que estão no Líbano. O objetivo da operação é trazer ao país até 500 pessoas por semana.

    Estima-se que 20 mil brasileiros morem em território libanês. O Ministério das Relações Exteriores (MRE) contabiliza cerca de 3 mil brasileiros que desejam deixar o país, em meio à escalada das operações militares das Forças Armadas de Israel.

    A repatriação estava prevista para esta sexta-feira (4), mas foi adiada para análise das condições de segurança. Na noite de quinta, os bombardeios israelenses em direção ao Líbano foram intensificados. Até mesmo áreas próximas do aeroporto de Beirute chegaram a ser atingidas.

    Iates de luxo viram alternativa para fugir do Líbano

    Desde que os ataques israelenses começaram, quase 2.000 pessoas foram mortas e mais de 1 milhão foram deslocadas. Em meio a explosões nas proximidades do aeroporto de Beirute, apenas a companhia aérea nacional do Líbano, a Middle East Airlines, voa para lá. Com voos escasso, as pessoas têm lutado pelos poucos assentos restantes, enquanto embaixadas como a brasileira têm fretado voos particulares para seus cidadãos.

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    Na tentativa de fugir do conflito, quem tem mais condição usa até iates de luxo para deixar o país. Segundo reportado pelo jornal The Guardian, a travessia até o Chipre, antes uma experiência turística da região, agora leva pessoas fugindo da guerra, e custa cerca de 1.800 dólares por assento  — o tripo do que costumava ser.

    Mesmo assim, a procura é alta. “As viagens estão lotadas, fizemos cerca de 30 viagens em nossos dois barcos desde que o bombardeio começou [em 23 de setembro]”, disse Khailil Bechara, um corretor que trabalha junto com capitães de navios na rota.

    O Instagram está cheio de conteúdo patrocinado anunciando barcos para pessoas que querem fugir do Líbano por qualquer meio possível. A maioria dos libaneses, no entanto, não pode pagar por um espaço nos iates de luxo, e muitos não têm o visto necessário para desembarcar na costa do Chipre.

    A alternativa, nesse caso, é deixar o país pela fronteira da Síria: o governo libanês disse que mais de 300.000 pessoas usaram essa rota para fugir da guerra nos último 10 dias. Na manhã dessa sexta-feira, no entanto, a principal rota de passagem para o país vizinho foi bombardeada por Israel com a alegação de que o Hezbollah a estava usando para contrabandear armas.

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