Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Auditor investigado por criar esquema do ISS presta depoimento

Amilcar Cançado Lemos será ouvido como testemunha, embora seja apontado como o criador do esquema que desviou 500 milhões de reais da prefeitura

Por Da Redação
25 nov 2013, 09h20
  • Seguir materia Seguindo materia
  • O auditor fiscal Amilcar Cançado Lemos, apontado como criador do esquema de fraudes no Imposto sobre Serviços (ISS), deve prestar depoimento nesta segunda-feira à Controladoria-Geral do Município (CGM), órgão da prefeitura de São Paulo que investiga, em parceria com o Ministério Público Estadual (MPE), a quadrilha acusada de desviar até 500 milhões de reais na capital paulista.

    Publicidade

    Embora já seja investigado pelos dois órgãos, Lemos não está oficialmente afastado da Secretaria Municipal de Finanças, onde ainda exerce expediente e será ouvido na condição de testemunha. Nos depoimentos colhidos pela investigação, Lemos é descrito como a pessoa responsável pela sala no Edifício Andraus, no Centro, usada pela secretaria, onde começou a ser feita a cobrança de propina que alimentou a quadrilha entre os anos de 2007 e 2012.

    Publicidade

    Leia também:

    MP investiga elo de irmão de secretário com máfia do ISS

    Publicidade

    Elo com fiscais investigados derruba secretário de Haddad

    Máfia do ISS: empresas procuravam corruptos, diz auditor

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    O caso – Em outubro, a Controladoria do Município junto com o Ministério Público do Estado revelaram um esquema de desvio de verba na Subsecretaria da Receita Municipal. O grupo criminoso direcionava valores da análise de cobrança do ISS (imposto sobre serviço) de grandes empreendimentos imobiliários da capital para contas próprias. O recolhimento do ISS é condição para que o empreendedor obtenha o “Habite-se”, que libera o imóvel para ocupação. Sem o alvará, os certificados de quitação do ISS não eram emitidos.

    Segundo a investigação do Ministério Público, os auditores fiscais envolvidos no esquema emitiam as guias com valores ínfimos e exigiam dos empreendedores o depósito de altas quantias em suas contas bancárias. As empresas tinham a contrapartida de pagar até 50% a menos do que o devido aos cofres públicos, e a prefeitura arrecadava uma parcela descrita como “ínfima”.

    Publicidade

    (Com Estadão Conteúdo)

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.