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“Assassinato de jornalista foi encomendado”, afirma Secretário de Segurança do Maranhão

Décio Sá foi morto a tiros na noite desta segunda-feira em um bar em São Luís. Em seu blog, ele fazia críticas e denúncias contra políticos e autoridades

Por Thais Arbex
24 abr 2012, 12h36
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  • O assassinato do jornalista Décio Sá, morto a tiros, na noite desta segunda-feira, dentro de um bar na Avenida Litorânea em São Luís, “foi encomendado”, afirmou ao site de VEJA o secretário de Segurança Pública do Maranhão, Aluísio Mendes. “Toda a dinâmica do crime nos leva a acreditar que o crime foi encomendado”, disse. “Décio era muito combativo e ganhou muitos inimigos durante a carreira”.

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    Sá trabalhava na editoria de política do jornal O Estado do Maranhão e matinha há 5 anos o blog mais acessado do estado sobre o tema. Nos posts, fazia críticas e denúncias contra políticos e autoridades.

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    O jornalista, que será enterrado nesta terça-feira no cemitério Jardim da Paz, na cidade de São José de Ribamar, foi executado com cinco tiros por volta das 23h30. De acordo com os primeiros levantamentos da polícia, ele estava desacompanhado no bar. Dois homens teriam chegado numa moto, sendo que um deles entrou no estabelecimento e foi até o banheiro. Ao retornar, disparou seis tiros de uma pistola calibre 0.40. Cinco atingiram o jornalista. O último ficou no chão. A arma é de uso privativo da polícia.

    “Não foi um crime de ocasião”, observou Mendes. “Tudo nos leva a crer que o local foi previamente checado. Era um bar que o jornalista frequentava cotidianamente. Está evidente que a rotina dele foi levantada e que o crime foi premeditado e planejado com todos os detalhes”. Segundo o secretário, o assassino entrou no bar com a única intenção de executá-lo. “As pessoas que testemunharam disseram que o autor dos disparos não escondeu nem a cara”, afirmou. A polícia trabalha com a possibilidade de que o assassino não seja da região.

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    A Secretaria de Estado de Segurança Pública montou uma força-tarefa para elucidar o crime em 24 horas. Cinco delegados coordenam o trabalho. A primeira reunião do grupo aconteceu na madrugada desta terça-feira, logo depois do assassinato. Foram colhidos materiais e imagens do local, que estão sendo analisadas pela equipe. Durante todo o dia, serão ouvidas cerca de 30 testemunhas. A expectativa da polícia é ter o retrato-falado do assassino ainda hoje.

    Em comunicado, o governo do Maranhão classificou o assassinato do jornalista como “bárbaro” e “cruel” e garantiu que está tomando as providências para a prisão dos criminosos. Décio Sá tinha 42 anos, deixa uma filha de 8 e a mulher grávida de dois meses. O corpo do jornalista está sendo velado na Pax União, no centro de São Luís.

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