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Após 58 mortes, Moro autoriza força-tarefa para atuar em presídio no Pará

Medida, anunciada nas redes sociais, atende a um pedido do governador do estado, Helder Barbalho; operação terá duração de 30 dias

Por André Siqueira Atualizado em 4 jun 2024, 15h12 - Publicado em 30 jul 2019, 19h36
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  • O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, autorizou o envio de uma força-tarefa de intervenção penitenciária para atuar no Pará por 30 dias, após uma chacina em um presídio em Altamira, que deixou 58 mortos, 16 deles decapitados – foi o maior massacre desde as 111 mortes no complexo do Carandiru, em São Paulo, em 1992.

    Em sua conta no Twitter, Moro disse que atendeu a um pedido do governador do Pará, Helder Barbalho (MDB). “A pedido do Governo do Estado do Pará, o MJSP (Ministério da Justiça e Segurança Pública) autorizou ao Depen (Departamento Penitenciário Nacional) o envio de Força-Tarefa de Intervenção Penitenciária – FTIP para atuar naquele Estado por 30 dias. Há ainda presídios naquele Estado que serão brevemente finalizados, melhorando o cenário. Vamos ajudar”, diz a publicação.

    A força-tarefa, segundo o ministério, “atuará em atividades de guarda, vigilância e custódia de presos” e terá “o apoio logístico dos órgãos de administração penitenciária e segurança pública do Pará”.

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    Sem dar detalhes, a pasta também afirma que o número de profissionais a ser disponibilizado “obedecerá ao planejamento definido pelos entes envolvidos na operação”. “Por questões de segurança, não são informados detalhes sobre efetivo”, informa em seu site.

    A FTIP foi criada em 2017 com o objetivo de atuar “em apoio aos governos estaduais em situações extraordinárias de grave crise no sistema penitenciário, para controlar distúrbios e resolver outros problemas”.

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    Esta não é a primeira vez que uma força-tarefa desta natureza é enviada a presídios neste ano. Em maio, o Ministério da Justiça autorizou o envio de agentes para atuar em presídios de Manaus, como o Complexo Anísio Jobim (Compaj) e o Instituto Penal Antônio Trindade (Ipat), onde 55 presos foram encontrados mortos em um intervalo de dois dias.

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