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Aos 30 anos, Catherine entra na ponta dos pés nos holofotes da realeza

Por Por Nathalie Auriol
8 jan 2012, 11h05

Catherine, que comemora nesta segunda-feira seu aniversário de 30 anos, fez uma entrada curiosamente coreografada na família real, discreta, mas sem tropeços, e sempre ao lado de William, o segundo na linha de sucessão à Coroa britânica, com quem se casou no dia 29 de abril.

Para comemorar a data, seu cunhado Harry e sua irmã Pippa preparam uma festa memorável, segundo os tablóides locais. “Seja qual for o programa previsto, será sóbrio e privado”, respondeu a assessoria dos príncipes.

Da jovem de classe média convertida em duquesa de Cambridge, se conhece sobretudo o radiante sorriso que apresenta em cada uma de suas aparições públicas e sua elegância simples que a converteu em ícone da moda.

Oito meses depois de seu casamento de conto de fadas com o príncipe William diante de 2 bilhões de espectadores, cada um de seus modelos é amplamente comentado e impulsiona as vendas das marcas escolhidas pela mulher mais fotografada do Reino Unido.

A imprensa local analisa constantemente seu corpo magro em busca de algum quilo comprometedor, mas Catherine, chamada por muitos apenas por Kate, ainda não parece estar grávida, e a pressão certamente aumentará se a espera se prolongar por muito tempo.

“Exilada” desde seu casamento na ilha de Anglesey, em Gales, onde William trabalha como piloto de busca e resgate do Exército, Catherine não aparece muito. “Caminha na ponta dos pés em direção ao seu destino”, disse recentemente a BBC.

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Desde abril, não fez mais do que umas 15 saídas oficiais em seu país. Todas sem tropeços. Mas é pouco, se comparado com as atividades da família real.

Se não é muito vista, é ouvida ainda menos. Catherine não faz discursos públicos. O que não a impede de ser imensamente popular entre seus compatriotas, seduzidos por esta mulher que fala com as pessoas que se reúnem para vê-la. Quando, neste ano, assistiu pela primeira vez com a família real à missa de Natal, foi indiscutivelmente a estrela com o príncipe William.

Nesta semana, a duquesa iniciou uma nova etapa ao se tornar a madrinha de várias associações beneficentes, como manda a tradição na família, além de voluntária dos escoteiros.

Mas, por enquanto, se envolveu em apenas quatro organizações – contra 600 da rainha Elizabeth II -, que promovem causas sem controvérsias, como a proteção das crianças ou a arte. Segue assim, prudentemente, o caminho aberto por Diana, a mãe de William, que se tornou uma figura emblemática da ação humanitária antes de sua morte em um acidente de carro, há quase 15 anos.

Kate “ganha uma imagem pública, que precisa – muito – diante do sentimento crescente nestes últimos meses de que, por trás de sua figura esbelta e do sorriso branco da nova componente da família real, se esconde uma personalidade um pouco insossa”, afirmou o jornal The Independent, de tendência republicana.

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Apesar de algumas críticas isoladas, Catherine está protegida dos ataques da imprensa, prudentes depois do que ocorreu com Diana.

Mas a duquesa “precisará mudar de velocidade”, explicou à AFP Robert Jobson, especialista da família real e autor do livro “William e Kate: uma história de amor”.

“É importante para Kate ser ela mesma. Não pode ser apenas uma princesa perfeita, produto de uma equipe de comunicação. Tem que assumir riscos, tem que mostrar sua verdadeira personalidade. Até agora não teve realmente a oportunidade de fazer isso”, disse.

Esta primeira ocasião para brilhar sozinha pode surgir em breve, já que Catherine precisará passar seis semanas separada de seu marido enquanto ele realiza uma missão nas ilhas Malvinas em fevereiro/março.

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