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Acusados de crime são soltos em Limeira-SP

Por Tatiana Fávaro Campinas – As 11 pessoas presas em Limeira (SP) na última quinta-feira, 24, durante operação realizada pelo Ministério Público do Estado de São Paulo, foram soltas na madrugada de hoje, após vencer o prazo da prisão temporária. Entre os detidos estavam a primeira-dama, Constância Berbert Dutra silva, seus dois filhos com o […]

Por Da Redação
29 nov 2011, 18h09
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  • Por Tatiana Fávaro

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    Campinas – As 11 pessoas presas em Limeira (SP) na última quinta-feira, 24, durante operação realizada pelo Ministério Público do Estado de São Paulo, foram soltas na madrugada de hoje, após vencer o prazo da prisão temporária. Entre os detidos estavam a primeira-dama, Constância Berbert Dutra silva, seus dois filhos com o prefeito Silvio Félix (PDT), Maurício e Murilo, e duas cunhadas do pedetista, Lucimar Berbert Dutra e Verônica Dutra Amador.

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    Doze pessoas são investigadas pelo Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco) pelos supostos crimes de formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, sonegação fiscal, falsidade ideológica e furto qualificado. Uma delas já havia sido liberada. Segundo informou o promotor Enzo Carrara Boncompagni, do Gaeco de Piracicaba, onde foram concentradas as investigações, o Ministério Público poderia pedir a prorrogação das prisões por mais cinco dias, mas não seria tempo suficiente para concluir as apurações. “Não estamos tratando aqui de antecipação de pena. A prisão temporária nos ajudou a realizar as buscas com tranquilidade, impediu que os envolvidos se comunicassem uns com os outros, mas mantê-los presos só seria viável se pudéssemos concluir as investigações e oferecer denúncia durante essa prorrogação, em um prazo de cinco dias, o que é inviável”, afirmou.

    Boncompagni informou que a intenção do Gaeco é concluir as investigações em até 60 dias, prazo durante o qual serão mantidos bloqueados os bens dos envolvidos. Parentes, assessor e contador do prefeito, funcionários da Prefeitura e empresários teriam, segundo os promotores, montado um esquema de compra de imóveis em nome de “laranjas” e usado empresas de fachada para lavar dinheiro. O Ministério Público solicitou o sequestro de bens e o bloqueio de ativos financeiros dos envolvidos. Segundo informou o Gaeco, ao menos 50 imóveis teriam sido comprados, o equivalente a um patrimônio de ao menos R$ 21 milhões. A Promotoria analisa, agora, o material apreendido em computadores, mídias, gravações de voz e imagem, notas fiscais, contratos e outros documentos.

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    Na noite de ontem a Câmara de Limeira aprovou a instauração de uma Comissão Processante (CP) para investigar suposto envolvimento do prefeito Silvio Félix no esquema. Os vereadores também aprovaram o afastamento do pedetista por até 90 dias, enquanto durarem os trabalhos da CP. A prefeitura informou, por meio de assessoria, que o prefeito aguardava na tarde de hoje a notificação sobre seu afastamento. Na semana passada o prefeito refutou as acusações e disse acreditar na inocência de sua família. Félix ressaltou que não há investigações sobre corrupção na administração.

    O promotor Enzo Boncompagni disse que a decisão da Câmara é política. “O prefeito por ora não é investigado”, afirmou. “Se os vereadores entendem que nossa apuração em relação a familiares do prefeito justifica o afastamento, trata-se de uma decisão política, até porque eles (vereadores) não tiveram acesso ao conteúdo das apurações do Ministério Público”, disse Boncompagni. De acordo com o promotor, o prefeito chegou a ser sócio de uma das empresas investigadas, mas retirou-se da sociedade em 2004 e o Gaeco investiga a compra de imóveis no nome da empresa entre 2008 e 2011.

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