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A queda de João Goulart, 50 anos depois

Os personagens João Goulart Castello Branco Ernesto Geisel Olympio Mourão Filho Amaury Kruel Leonel Brizola Continua após a publicidade Magalhães Pinto Lincoln Gordon Assis Brasil Maria Thereza Goulart Cabo Anselmo Continua após a publicidade Darcy Ribeiro José Serra Golbery do Couto e Silva Emílio Garrastazu Médici Luiz Carlos Prestes Continua após a publicidade Clodesmidt Riani […]

Por Da Redação
22 mar 2014, 01h00
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  • Os personagens

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    João Goulart

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    Castello Branco

    Ernesto Geisel

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    Olympio Mourão Filho

    Amaury Kruel

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    Leonel Brizola

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    Magalhães Pinto

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    Lincoln Gordon

    Assis Brasil

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    Maria Thereza Goulart

    Cabo Anselmo

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    Darcy Ribeiro

    José Serra

    Golbery do Couto e Silva

    Emílio Garrastazu Médici

    Luiz Carlos Prestes

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    Clodesmidt Riani

    Carlos Lacerda

    Miguel Arraes

    Juscelino Kubitschek

    Adhemar de Barros

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    Ieda Maria Vargas

    Brigitte Bardot

    Tancredo Neves

    Abelardo Jurema

    Ranieri Mazzilli

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    Arthur da Costa e Silva

    Francisco Julião

    Carlos Heitor Cony

    Celso Furtado

    San Tiago Dantas

    Em uma reportagem especial de 44 páginas, VEJA revisita os choques políticos que levaram à queda do governo de João Goulart, o Jango, em 31 de março de 1964, dia em que ele foi alijado do poder pelos militares com amplo apoio popular, dos intelectuais e da imprensa. Isso ocorreu há meio século, mas muitas das contradições daquele tempo ainda estão vivas no Brasil de hoje – com exceção do que diz respeito à intocabilidade dos valores democráticos e ao valor intrínseco da sanidade econômica.

    Por feliz sugestão de Vilma Gryzinski, editora executiva e coordenadora do projeto, a reportagem de VEJA gira em torno das pessoas que foram os principais personagens, de um lado e do outro, daqueles eventos. Afinal, não existe história sem homens públicos, e mesmo estes são seres humanos de carne e osso, movidos por ambições, desejos e medos.

    Homens públicos devem ser julgados por seu legado político, mesmo quando, no plano pessoal, sejam simpáticos, amem os animais e as mulheres, tratem bem os subordinados e se condoam das injustiças sociais. João Goulart, o presidente deposto no golpe de 1964, era assim. Presidente acidental, também era hesitante, demagógico e aplicado no mau hábito populista de dividir os brasileiros entre os bons e os maus, os que mereciam ter seus clamores atendidos e os que demandavam tratamento duro, se não a exclusão total. Introduzir a complexidade em assuntos que parecem cristalinamente simples foi um dos intuitos de VEJA na reportagem.

    Ambiciosos ou inapetentes para o poder, racionais ou autodestrutivos, generosos ou cruéis, quando não uma mistura de tudo isso, todos os personagens de 1964 se viam como defensores da democracia – e quase todos a afrontaram. No governo Jango, comerciantes eram presos por especulação, sob aprovação popular, e o trecho mais aplaudido do discurso que ele fez no comício da Central do Brasil, quando pretendeu mudar as regras do jogo em assuntos vitais, tratava do congelamento dos aluguéis. Desde então, governantes e governados, entre tantos erros cometidos pelos governos militares e pelos civis que lhes sucederam, aprenderam a respeitar fundamentos básicos que garantem a todos o direito de defender suas opiniões e até lutar por elas, dentro do estado de direito, sem achar que os oponentes precisem ser esmagados, encarcerados ou exilados. Cinquenta anos depois da derrubada de Jango, 29 anos depois do fim da ditadura que se seguiu, o Brasil é um país muito melhor.

    Ouça a leitura deste texto e, nas edições digitais de VEJA, de toda a reportagem especial

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