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Por Kelly Miyashiro
Críticas e análises sobre o universo da televisão e das plataformas de streaming
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Pela 1ª vez, plataformas de streaming apresentam queda de usuários

Pesquisa feita nos Estados Unidos aponta para uma estabilidade no montante de canais on-line que o usuário opta por consumir

Por Amanda Capuano Atualizado em 16 jun 2021, 14h32 - Publicado em 16 jun 2021, 14h16

Depois da explosão de assinaturas em plataformas de streaming, registrada em 2020, o número de acessos  de usuários à canais do tipo caiu pela primeira vez nos Estados Unidos, conforme indica um estudo da empresa de tecnologia Omdia divulgado pelo Hollywood Reporter.

Segundo o relatório, o usuário americano utilizava, em média, 7,23 plataformas de vídeo sob demanda em novembro, contra 7,06 em abril deste ano. Na visão mais pessimista, a redução pode indicar um desgaste no modelo, que vinha crescendo a todo vapor, mas a visão menos fatalista aponta para uma estabilização do mercado, que dispõe de cada vez mais opções – inclusive gratuitas – e se aproxima de um ponto de saturação.

Os números não se limitam aos serviços pagos pelo usuário, modalidade conhecida pela sigla SVOD. A pesquisa contabiliza também as plataformas disponíveis no país que se sustentam a partir da monetização de anúncios e propagandas, os AVODs. Enquanto os serviços por assinatura mantiveram-se estáveis com um leve aumento de 2,5 em novembro para 2,6 em abril, as gratuitas despencaram de 4,7 para 4,1, puxando a média para baixo. A relação é um indício de que o usuário médio, até onde o orçamento permite, prefere pagar pelo conteúdo ao invés de ser interrompido por propagandas, mas o crescimento tímido das plataformas por assinatura aponta para uma estabilidade futura.

“Após a explosão de crescimento do VOD em 2020, estamos vendo um esfriamento do mercado, parcialmente impulsionado pela normalização dos hábitos de visualização e consolidação da indústria, mas também por uma variedade de novos serviços de SVOD e de estúdio”, analisou Maria Rua Aguete, diretora sênior de pesquisa.

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Impulsionadas pelo sucesso da Netflix, que abriu caminhos em um passado não muito distante dominado pela televisão por assinatura, empresas como Amazon, Apple e Disney lançaram suas próprias plataformas de streaming. Com a enxurrada de opções pagas, arcar com todas se mostrou impraticável para grande parte da população, e o usuário teve de escolher em qual investir, levantando a questão sobre qual seria o limite de serviços comportados pelo bolso do consumidor.

“Com o crescimento nos Estados Unidos caindo, muitos se perguntam se sete é o novo teto para serviços de streaming de vídeo”, destaca a pesquisa. Se a expectativa se confirmar, as plataformas já estabelecidas disputarão esse espaço, mas os que ainda patinam na indústria podem sofrer com a saturação.

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