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Protestos a favor de Lula terão 2.000 seguranças voluntários

Frente Brasil Popular (FBP) estima que 50.000 apoiadores do ex-presidente participem dos eventos programados em Porto Alegre

Por Paula Sperb
Atualizado em 18 jan 2018, 15h09 - Publicado em 18 jan 2018, 14h59

A Frente Brasil Popular (FBP), formada por partidos de esquerda, sindicatos e movimentos sociais, estima que cerca de 50.000 apoiadores de Luiz Inácio Lula da Silva participem dos atos em defesa do ex-presidente em Porto Alegre programados para a próxima semana. Por isso, cerca de 2.000 militantes trabalharão voluntariamente como seguranças nos atos a favor de Lula.

A estimativa da FBP foi divulgada na tarde da última quarta. Os militantes se deslocarão a Porto Alegre em ao menos 225 ônibus, sendo que a maioria deles, aproximadamente 150, virá de cidades do interior gaúcho, dois do Uruguai, um da Argentina e os demais virão de outros estados brasileiros, segundo a assessoria da FBP.

Além dos voluntários, o aparato de segurança “oficial” também está mobilizado: a operação que reúne as polícias civil, militar, federal e guarda municipal irá contar com cães, cavalaria e até helicópteros.

“Estamos tomando medidas para que nossos movimentos sejam totalmente pacíficos e sem nenhuma forma de violência”, disse a VEJA Claudir Nespolo, presidente da Central Única de Trabalhadores do Rio Grande do Sul (CUT-RS). A CUT lidera 267 sindicatos no estado, que também participarão dos atos.

O secretário de Segurança Pública do estado, Cezar Schirmer, tem pedido que todos os protestos, a favor ou contra Lula, sejam pacíficos. Além disso, o secretário informou que prédios públicos das proximidades do TRF4, como IBGE, Receita Federal, MPF e até a Câmara de Vereadores não terão expediente a partir do meio dia do dia 23, véspera do julgamento.

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Na última terça, a defesa de Lula apresentou ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) documento que comprovaria que a empreiteira OAS seria a verdadeira proprietária do apartamento 164-A do Condomínio Solaris, conhecido como o tríplex do Guarujá. Lula recorre da condenação do juiz Sergio Moro, que entendeu que o apartamento seria uma propina da empresa ao ex-presidente em troca de vantagens. A sessão do julgamento do recurso de Lula na segunda instância está marcada para o dia 24 de janeiro, em Porto Alegre.

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