Assine VEJA por R$2,00/semana
Imagem Blog

Reinaldo Azevedo Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Por Blog
Blog do jornalista Reinaldo Azevedo: política, governo, PT, imprensa e cultura
Continua após publicidade

Standard & Poor’s rebaixa nota dos Estados Unidos

No Globo: A agência de classificação de risco Standard & Poor’s (S&P) rebaixou no noite nesta sexta-feira a nota de crédito dos Estados Unidos de “AAA” para “AA+”. Segundo fonte ouvida pela rede de televisão ABC, a razão da mudança é a confusão política que marcou o processo de elevação do teto da dívida americana […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 11h11 - Publicado em 5 ago 2011, 23h21

No Globo:
A agência de classificação de risco Standard & Poor’s (S&P) rebaixou no noite nesta sexta-feira a nota de crédito dos Estados Unidos de “AAA” para “AA+”. Segundo fonte ouvida pela rede de televisão ABC, a razão da mudança é a confusão política que marcou o processo de elevação do teto da dívida americana e o temor de que os congressistas não sejam capazes de chegar a um acordo para uma redução mais ampla do déficit. Uma fonte disse à ABC que os republicanos se negam a aceitar qualquer tipo de aumento de impostos como parte de um segundo momento do acordo sobre a dívida e que isso seria uma dos motivos para o rebaixamento.

Um outra fonte disse, também à ABC, que a administração de Barack Obama está se preparando para a redução da nota de sua dívida, mas que “não está 100% certa de que isso vá acontecer”. Também não se sabe quando a S&P anunciaria sua decisão. Consultado pela “CNBC”, um porta-voz da S&P se negou a informar se havia previsão de anunciar o rebaixamento ou de fazer qualquer outra declaração ainda nesta sexta-feira.

A S&P colocou os EUA em perspectiva negativa em 18 de abril, quando informou que poderia rebaixar a nota do país. Em 14 de julho, a agência colocou os EUA em observação, o que significa que havia 50% de chance de que a classificação país fosse rebaixada num prazo de 90 dias. Na semana anterior ao acordo no Congresso, a S&P já indicara que qualquer corte inferior a US$ 4 trilhões, como foi o caso, colocaria em risco o “AAA” da dívida americana.

Rebaixamento previsível
O mercado já trabalhava com uma forte hipótese de rebaixamento. Na terça-feira, quando o Congresso americano finalmente deu o sinal verde para o aumento de até US$ 2,4 trilhões no teto do envidamento americano (que estava em US$ 14,3 trilhões), afastando o risco de moratória, houve um breve alívio. Mas o mercado logo começou a discutir não apenas a sustentabilidade do déficit fiscal dos EUA: também a marcha lenta da economia americana e a possibilidade de uma nova recessão.

Continua após a publicidade

Na própria terça-feira, comunicados divulgados por Fitch e Moody’s, outras agências de rating, deram o tom de incerteza. Ambas mantiveram a nota dos EUA, mas ressalvaram que o acordo aprovado aos 45 minutos do segundo tempo foi somente um primeiro passo na busca por um equilíbrio fiscal no longo prazo. Quarto maior detentor de títulos do Tesouro americano, o Brasil ligou o sinal de alerta. O resultado dos dias de incerteza se viu nos mercados financeiros. A semana terminou como a pior para Wall Street desde a crise de 2008.

A Fitch considerou que a elevação do teto da dívida significava um risco de moratória “extremamente baixo” e era uma medida digna de se manter a nota “AAA” por ora. Mas estimou que a dívida do país alcançará 100% do PIB em 2012 e que divulgaria uma nova avaliação no fim de agosto. A Moody’s reafirmou o grau “AAA”, mas também manteve a perspectiva negativa, afirmando que o rebaixamento ainda pode ocorrer se a disciplina fiscal fraquejar ou o crescimento econômico se deteriorar significativamente.

Na quarta-feira, até uma agência chinesa de classificação de risco, a Dagong Global, rebaixou a nota dos títulos da dívida dos EUA, de “A+” para “A”, dizendo que o acordo para elevar o teto de dívida do país não resolverá os problemas de dívida estruturais e nem melhorará a capacidade de pagamento no longo prazo.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.