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PMDB: resultado da convenção é ruim para o governo; partido, na prática, declara independência

Temer é reconduzido ao comando, contra a vontade do Planalto, com 94% dos votos; se partido desembarcar, aventura macabra chega ao fim

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 30 jul 2020, 23h18 - Publicado em 13 mar 2016, 07h50

No PMDB, as coisas não são como na minha terra, “ou bola ou bule”. O partido é grande e diversificado demais para tanta clareza vocabular. Por isso, é preciso analisar o movimento. E o movimento verificado na convenção deste sábado não é nada favorável ao governo Dilma.

O Planalto tentou derrubar o vice Michel Temer da presidência do partido. Não conseguiu. Abalou a sua liderança por algum tempo, mas ele foi reconduzido ao comando. Consta que para um último mandato. É possível. É grande, afinal, a chance de que se torne presidente da República.

O partido não tomou a inciativa de romper com o governo. Aprovou-se uma medida que, creio, seja inédita: a legenda não aceita novos cargos. Em 30 dias, essa questão será reconsiderada.

O que conta é o grito que vinha das bases. E era de rompimento com o governo Dilma. Houve claras manifestações, inclusive, em favor do impeachment. A militância peemedebista cantava em coro: “Fora Dilma” e “Fora PT”.

Na prática, o PMDB declarou a sua independência, o que foi vocalizado pelo senador Romero Jucá (RR), vice-presidente da legenda. Disse que o partido vai seguir “votando no que é importante para o Brasil e rejeitando o que entendemos não ser bom neste momento”.

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Oportunismo? O PT, por acaso, se propõe a fazer coisa diferente? Se Dilma mandar para o Congresso uma reforma da Previdência como deve ser feita, os companheiros farão o que quer a presidente ou, na linguagem deles, “o que é importante para o Brasil”?

Aprovado com 94% dos votos, Temer — que o Planalto tentou tirar do comando do partido, reitere-se — saudou a unidade e defendeu o que, sabidamente, não será possível enquanto Dilma seguir na Presidência: “resgatar os valores da República e reencontrar a via do crescimento econômico e social”.

O governo Dilma já acabou, e falta agora que se formalize a situação. O PMDB é fundamental nessa questão. Se o partido desembarcar de vez, a aventura macabra chega ao fim.

E a convenção deste sábado caminhou nesse sentido.

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