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Blog do jornalista Reinaldo Azevedo: política, governo, PT, imprensa e cultura
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“Passe Livre”, que comandou o caos na sexta, está de volta e mantém interlocução com a gestão Haddad

O Movimento Passe Livre está de volta. E quer intensificar as suas ações em São Paulo. Quanto mais confusão com a Polícia Militar, melhor. A avaliação é que os confrontos desgastam o governador Geraldo Alckmin, que é do PSDB. O MPL, como todos sabem, fez campanha para Fernando Haddad, do PT. Os valentes se dizem […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 05h06 - Publicado em 28 out 2013, 06h03

O Movimento Passe Livre está de volta. E quer intensificar as suas ações em São Paulo. Quanto mais confusão com a Polícia Militar, melhor. A avaliação é que os confrontos desgastam o governador Geraldo Alckmin, que é do PSDB. O MPL, como todos sabem, fez campanha para Fernando Haddad, do PT. Os valentes se dizem socialistas e pregam que o fim da propriedade privada deve começar pelos transportes.

O MPL havia tirado o pé do acelerador. Quando os protestos ganharam a adesão de setores da sociedade que não têm vínculos com movimento nenhum, eles se afastaram. Jamais endossaram “reivindicações burguesas” como “escolas e hospitais padrão Fifa”. Consideravam que isso desviava o foco e impunha um viés pequeno-burguês ao movimento. Os revolucionários endinheirados do MPL, a exemplo de Marilena Chaui, “odeiam” a classe média.

Muito bem! As pessoas que não pertencem a grupelhos de esquerda já fugiram das ruas. Cansaram da bagunça, da truculência, da violência. As praças foram devolvidas aos extremistas. Agora, sim, eles podem voltar a realizar seus atos minoritários. E o MPL voltou. E está em franco diálogo com a Prefeitura de São Paulo.

É isto mesmo: a gestão Haddad já deixou claro aos líderes do MPL que estuda, sim, a criação do passe livre. E parte dos recursos sairia do reajuste escorchante do IPTU. Para que a ideia vingue, no entanto, é preciso que haja a tal “pressão social”.

“Olhem, o Reinaldo Azevedo está acusando Fernando Haddad de estar por trás da depredação da cidade…” Não! O Reinaldo Azevedo não precisa que lhe atribuam o que não escreve. O que escreve já pode render bastante conversa. Eu estou afirmando, sim, com todas as letras, que:
1: a Prefeitura abriu o que chamam por lá de “diálogo” com o movimento Passe Livre;

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2: a gratuidade dos transportes deixou de ser considerada uma ideia inexequível e que se estuda o assunto na Prefeitura;

3: a gestão petista considera que a “pressão social” ajuda a encontrar uma resposta;

4: agora, sem o homem comum na rua, que o atrapalhava, o Passe Livre pretende intensificar seus atos, que incorporam a violência como parte da luta porque, segundo seus valentes pensadores, violento é o Estado.

Como todos vimos, isso pode resultar no linchamento de policiais. Mas, para os “revolucionários”, é tudo parte do jogo. E, não nos esqueçamos, as eleições estão aí. Se houver sangue nas ruas, melhor.

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