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Kátia Abreu: “Dilma diz que não vai cortar nem no PAC nem nos programas sociais. Quero que ela diga onde é o corte”

Por Silvio Navarro e Vera Magalhães, na Folha: “Eu tenho tanto pra lhe falar…”. É entoando versos de Roberto Carlos que a senadora Kátia Abreu (TO), 49, de saída do DEM para fundar o PSD, responde se tem interesse em conversar com a presidente Dilma Rousseff. Apesar disso, ela nega que a nova sigla -da […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 12h11 - Publicado em 26 abr 2011, 06h11

Por Silvio Navarro e Vera Magalhães, na Folha:
“Eu tenho tanto pra lhe falar…”. É entoando versos de Roberto Carlos que a senadora Kátia Abreu (TO), 49, de saída do DEM para fundar o PSD, responde se tem interesse em conversar com a presidente Dilma Rousseff. Apesar disso, ela nega que a nova sigla -da qual pode ser presidente nacional- vá integrar a base dilmista. Caberá à futura direção, diz, estabelecer os princípios doutrinários. Mas admite que, com filiados de tão diferentes origens, a legenda terá de ter “tolerância com o intolerável” -para, em seguida, explicar que isso não se estende a questões éticas. Leia a seguir trechos da entrevista concedida ontem à Folha, em São Paulo.

Folha – O PSD já nasce como um partido médio. A fonte é só a desidratação do DEM?
Kátia Abreu –
Para nossa surpresa, tem gente de todos os partidos, inclusive da base, sinal de que há uma insatisfação nos partidos. Quando o Kassab iniciou dizendo que ia fundir com algum partido, creio que ele imaginava que teríamos de 12 a 15 deputados. Vamos chegar a mais de 40. Agora eles é que vão querer fundir com a gente.
(…)
O PSD vai integrar a base do governo Dilma?
Não, nisso eu serei resistência. Porque não quero trocar favores, quero lutar por princípios democraticamente. Trocar princípios por ministérios, isso não.

Mas a sra. aceitaria sentar para debater com a presidente?
Eu estou aflita por isso! Sou presidente da CNA, preciso falar muito com ela! [canta Roberto Carlos] Estou aflita para falar da nova política agrícola para o país. Preciso falar com ela.
(…)
Onde vão buscar militância?
Na classe média.

Vai sobrar classe média para todo mundo?
Eu disse isso antes do Fernando Henrique Cardoso e do Lula. São 100 milhões de pessoas. Tem que ter foco em quem está sem defesa, totalmente desprotegida.

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E qual é o discurso do partido para atrair essa classe média?
A defesa dela como consumidor e contribuinte. A tributação brasileira não está sobre a renda, está sobre o consumo do sal, do feijão, da manteiga. E quem é que está contribuindo mais? Se a classe média é metade do país…
(…)
Como avalia esse início de governo Dilma?
Falta mais clareza. Compreendo que não é fácil cortar gasto público. Ela não tem alternativa sem uma reforma previdenciária e sem uma reforma política.

Há clima para aprová-las?
Eu sou parceira número um dela [Dilma], ajudo nisso. Posso até relatar, se ela quiser. Ela precisa dar sinais. Os sinais que ela deu em relação à política externa e aos direitos humanos eu aplaudo. Mas o ônus virá nos cortes. Ela diz que não vai cortar nem no PAC nem nos programas sociais. Quero que ela diga onde é. Se quiser que os parlamentares abram mão de 100% das emendas, sou a primeira a assinar. Aqui

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