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Dilma perde a compostura e pede “limites” ao se investigar Lula

Fala ocorre um dia depois de ela tirar José Eduardo Cardozo da Justiça, nomeando em seu lugar, contra a Constituição, um aliado de Jaques Wagner

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 30 jul 2020, 23h24 - Publicado em 2 mar 2016, 08h38

A presidente Dilma Rousseff parece mesmo insaciável na arte de se cobrir de ridículo. Nesta terça, ela recebeu em jantar as bancadas do PDT na Câmara e no Senado. Segundo informa a Folha, resolveu fazer uma defesa firme de Lula. E mandou ver uma frase que dá pano pra manga. Disse que a investigação que atinge o ex-presidente “não pode passar dos limites”.

Então deixem-me ver se entendi direito a fala da notável soberana. Um dia depois de ela promover a troca de guarda no Ministério da Justiça, atendendo a pressões do PT, e de nomear para o cargo, contra a Constituição, Wellington César, peixinho do lulista Jaques Wagner, ela vem a público para cobrar “limites” da investigação? A quem ela está mandando recado?

Ou bem Dilma afirma que investigação nenhuma pode passar dos limites — no caso, os limites a que me refiro são os legais —, ou bem confessa que está pedindo um tratamento privilegiado para Lula. E, Santo Deus!, ela é nada menos do que a presidente da República.

Quem trabalha comigo sabe que detesto conversa frouxa, que não sei para onde vai. Comigo, no trabalho, é “pão-pão, queijo-queiro”. É claro que Dilma está fazendo uma espécie de advertência oblíqua à Polícia Federal. Dilma teria dito ainda que todos cometem erros e falhas, mas que uma liderança como o petista “merece solidariedade”.

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Que coisa! Ela diz essas barbaridades no dia em que vem à luz parte das delações de executivos da Andrade Gutierrez dando ciência de que sua campanha, em 2010, contou com dinheiro ilegal repassado pela empreiteira — dinheiro que, no caso, é sinônimo de propina.

O nome disso é perda de compostura.

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