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Após quase sete horas, termina sequestro em Brasília

Por Gabriel Castro, na VEJA.com: Após quase sete horas, terminou na tarde desta segunda-feira o sequestro de um funcionário do Hotel St. Peter, no Setor Hoteleiro Sul de Brasília. José Ailton de Souza, de 49 anos, era mantido algemado desde as 9 horas por Jac Souza Santos, de 30 anos, natural do Tocantins. A vítima […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 02h59 - Publicado em 29 set 2014, 18h55

Por Gabriel Castro, na VEJA.com:
Após quase sete horas, terminou na tarde desta segunda-feira o sequestro de um funcionário do Hotel St. Peter, no Setor Hoteleiro Sul de Brasília. José Ailton de Souza, de 49 anos, era mantido algemado desde as 9 horas por Jac Souza Santos, de 30 anos, natural do Tocantins. A vítima vestia um colete em que o sequestrador afirmava haver explosivos. Santos se entregou à polícia por volta das 16 horas. Ele foi levado em uma viatura para a 5ª Delegacia de Polícia do DF. Segundo o delegado Pedro Paulo Almeida, a arma que o sequestrador usava era falsa. Santos escolheu o 13º andar do hotel justamente em alusão ao PT, partido do qual é crítico. Ele também pedia a extradição do terrorista italiano Cesare Battisti, a realização de uma reforma política e a aplicação efetiva da Lei da Ficha Limpa.

O local foi esvaziado e o perímetro que cerca o estabelecimento foi cercado pela polícia. Homens do Departamento de Operações Especiais da Polícia Civil permaneceram todo o tempo dentro do hotel; três negociadores da corporação interagiram diretamente com Jac durante o período. “Os negociadores mostraram que a única saída era a rendição”, diz o delegado Pedro Paulo de Almeida, chece da Divisão de Comunicação da Polícia Civil. Além deles, familiares do sequestrador participaram da negociação – segundo a polícia, a distãncia.

Segundo Alaídes Alves, tia do sequestrador, ele já havia afirmado em janeiro que faria uma “surpresa”. Jac sempre foi envolvido com a política. Em 2008, disputou uma vaga na Câmara de Vereadores da cidade de Combinado (TO) pelo PP. Aos policiais, ele entregou uma gravação em que pede desculpas e pede mudanças na política. Na casa dele em Tocantins, investigadores encontraram cartas em que ele se despede da família, pede desculpas e afirma que agiu por desespero. “Foi tudo planejado porque ele gravou no dia 19 e as cartas são do dia 26″, afirma o delegado Almeida. Do lado de fora do hotel, havia agentes do Corpo de Bombeiros, do Batalhão de Ações Especiais da PM, do Esquadrão de Bombas, da Polícia Federal e da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Ao todo, 150 pessoas participaram da operação.

Jac estava em Brasília desde sábado, mas só entrou no hotel por volta das 6h desta segunda. Cerca de três horas depois, ele imobilizou o funcionário, um mensageiro, no 13º andar do prédio e bateu à porta de outros hóspedes dizendo ser um terrorista – as autoridades descartam, porém, qualquer ligação dele com grupos internacionais. Com a chegada das autoridades, todos os hóspedes e funcionários foram obrigados a deixar o local. Segundo a Polícia Civil, o homem aparentemente sofreu um surto. O hotel é um dos mais importantes de Brasília e fica à beira do Eixo Monumental, a via mais importante da capital federal.

Com certa frequência, o sequestrador aparecia com o refém na sacada de um dos apartamentos e obrigava o refém a erguer os braços para exibir o colete onde haveria explosivos. O formato dos objetos assemelha-se ao de dinamite, mas o material ainda será analisado.

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