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Aldo Rebelo e Henrique Eduardo Alves: as estrelas do dia

O relator Aldo Rebelo (PC do B-SP) foi, sem dúvida, a grande personagem dessa batalha do Código Florestal. Especialmente porque é um homem convictamente de esquerda, o que lhe rende patrulhas distintas e combinadas. A turma do PT, PSOL e PV e acusa de estar a serviço dos “ruralitas”. Os “ruralistas” são aquelas pessoas que […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 11h53 - Publicado em 25 Maio 2011, 06h55

O relator Aldo Rebelo (PC do B-SP) foi, sem dúvida, a grande personagem dessa batalha do Código Florestal. Especialmente porque é um homem convictamente de esquerda, o que lhe rende patrulhas distintas e combinadas. A turma do PT, PSOL e PV e acusa de estar a serviço dos “ruralitas”. Os “ruralistas” são aquelas pessoas que respondem pela estabilidade econômica do Brasil, tão exaltada pela imprensa, que adora bater nos ruralistas… Se a indústria brasileira respondesse pelo superávit comercial e pelo total das reservas cambiais do país, estaria escrevendo editoriais, acho eu. Já os ruralistas…

Aldo apanha também dos “modernos” da imprensa, aqueles que vivem decretando a morte das ideologias (menos quando é para falar mal da direita, é óbvio). Para esses, o deputado é um comunista atrasado e xenófobo, por isso criticaria as ONGs.

Eu não sou de esquerda, todo mundo sabe. Não é impossível que venha a combater amanhã alguma proposta de Rebelo. No caso do Código Florestal, no entanto, ele foi exemplar — na condução dos trabalhos e na sua luta na Câmara. Os demais esquerdistas que dizem querer proteger os humildes deveriam ser entusiastas do texto que ele produziu — que, antes de mais nada, protege os pequenos proprietários.

O comportamento desastrado do PT estendeu um tapete vermelho para a atuação de Henrique Eduardo Alves (RN), líder do PMDB, que demonstrou um controle absoluto de sua bancada, que soube discursar em favor dos produtores rurais e que, vejam vocês, acabou fazendo uma candente defesa da independência da Câmara, mas também do governo. Percebeu qual era a vontade da esmagadora maioria da Casa, viu um Vaccarezza apalermado e brilhou. Num dado momento, mesmo cobrindo Dilma de elogios, deixou claro que ela não podia ambicionar mandar ali.

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Saiu como herói dos deputados — e não só de seu partido. Afirmou que ele, ali, também era governo “porque nós temos o vice, que não foi nomeado, foi eleito”. Foi tentando responder a Alves que Vaccarezza lembrou que ele representava o governo, a presidente — ela, sim, vencera as eleições, destacou. No auge da empolgação, disparou, então, que Dilma considerava aquela emenda “uma vergonha”.

O PT estava perdido. E perdeu.

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