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Randolfe quer convocar Bolsonaro para depor na CPI

Na avaliação de especialistas do Senado, não há definição clara sobre a possibilidade levantada pelo vice-presidente da comissão

Por Gustavo Maia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO , Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 26 Maio 2021, 12h53 - Publicado em 26 Maio 2021, 11h10

Vice-presidente da CPI da Pandemia, o senador Randolfe Rodrigues protocolou na manhã desta quarta-feira um requerimento de convocação do presidente Jair Bolsonaro, na condição de testemunha.

Na avaliação de especialistas do Senado, não há definição clara sobre a possibilidade levantada pelo vice-presidente da comissão.

Como chefe do Poder Executivo, Bolsonaro não poderia, na avaliação de técnicos da Casa, ser convocado a comparecer ao Senado. O que representaria um obstáculo ao pleito de Randolfe.

A CPI se reúne nesse momento fora das câmeras, para debater uma série de requerimentos de convocação e de informação.

O movimento de Rodrigues serve como elemento de pressão para que a base governista na CPI diminua o ímpeto dos ataques sobre governadores. É um ato simbólico com quem diz: se pode mirar governador, então queremos o presidente aqui também.

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Na justificativa do requerimento, o senador cita a “terrível marca” de 450 mil mortes por Covid-19 e de 16 milhões de infectados no Brasil. “Vivemos uma tragédia sem precedentes. Infelizmente, os números de novos casos e óbitos continuam altíssimos e não há nenhum sinal de que essa tragédia esteja perto do fim”, argumentou Randolfe, que é líder da oposição ao governo Bolsonaro no Senado.

O proponente do requerimento apontou ainda que, “a cada depoimento e a cada documento recebido, torna-se mais cristalino que o Presidente da República teve participação direta ou indireta nos graves fatos questionados por esta CPI”.

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Ele citou como “exemplos emblemáticos” o combate às medidas preventivas, como o uso de máscaras e o distanciamento social, o estímulo ao uso indiscriminado de medicamentos sem eficácia comprovada e à tese da imunidade de rebanho e as omissões e falhas do governo federal que contribuíram para o colapso no fornecimento de oxigênio aos hospitais do Amazonas.

Listou ainda omissões do governo Bolsonaro na aquisição de insumos e medicamentos para as UTIs, na proteção dos povos indígenas e quilombolas contra a Covid-19, e, “principalmente, o boicote sistemático à imunização da população, deixando de adquirir vacinas da Pfizer em 2020 e no primeiro trimestre de 2021, atacando a China e a vacina Coronavac, colocando em risco o fornecimento do IFA das duas principais vacinas aplicadas no Brasil”.

“Portanto, diante dos fatos, proponho o presente requerimento para convocação do senhor Jair Messias Bolsonaro perante essa Comissão para explicar esses graves fatos que contribuíram para a perda de quase meio milhão de cidadãos brasileiros. Conto com o apoio dos nobres Pares desse colegiado”, concluiu Randolfe.

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