MPF no Amazonas cobra na Justiça atitude de Pazuello na crise do oxigênio
Procuradoria da República fala em falta de coordenação e planejamento para a falta de oxigênio vivenciada por Manaus

A Procuradoria da República no Amazonas vai acionar dentro de instantes a Justiça Federal para cobrar da União — leia-se Ministério da Saúde — pela falta de coordenação e planejamento para a crise do oxigênio vivenciada por Manaus.
A atual demanda por oxigênio na capital amazonense, segundo o Ministério Público Federal, é de 70 mil metros cúbicos, valor seis vezes maior do que o experimentado no pico da pandemia do coronavírus em 2020.
Na ação cautelar, o MPF faz ao todo sete pedidos para o governo federal, entre eles que seja imediatamente apresentado um plano para abastecimento da rede de saúde do Amazonas com oxigênio, medidas de logística para o transporte de oxigênio até o estado, a transferência dos pacientes da capital amazonense para outros estados e a realocação do oxigênio gasoso, de mais fácil transporte, de outras unidades da federação.
“É evidente que a falta de oxigênio medicinal nas unidades de saúde ocasionará ainda mais mortes, que podem ser evitadas caso haja esforços da União para fornecer apoio logístico, tanto para o apoio ao transporte de materiais quanto à colaboração na transferência de pacientes para outros estados próximos”, diz o MPF.