Justiça rejeita ação que pedia saída de André Moura do governo do Rio
Autor de ação popular que pedia suspensão da nomeação do secretário da Casa Civil de Witzel não apresentou provas
Por falta de provas, a Justiça do Rio rejeitou a ação popular que pedia a saída de André Moura da secretaria da Casa Civil de Governo de Wilson Witzel. A ação popular foi apresentada por um fiscal da Secretaria municipal de Fazenda em julho, logo após a volta do ex-deputado federal para o governo do Rio.
O autor alegava que Moura havia sido condenado pelo Tribunal de Justiça de Sergipe em segunda instância por improbidade administrativa – fator que impediria a nomeação dele como secretário, pelas regras do estado do Rio. Mas não apresentou provas.
Por isso, a juíza Neusa Regina Larsen de Alvarenga Leite, titular da Vara de Fazenda Pública do Tribunal de Justiça do Rio, extinguiu a ação. Segundo ela, o tal processo por improbidade a que o fiscal se referia foi anulado pelo STJ em 2016. A decisão é do último dia 7.
“Considerando que a causa de pedir apresentada pelo autor fundamenta-se na condenação, e inelegibilidade, do segundo réu nos autos da ação de improbidade cujo processo foi anulado, constata-se que não há qualquer lesividade ao patrimônio público, impondo-se reconhecer a inadequação da via eleita, sendo certo que matérias jornalísticas e possíveis ação penais em andamento não têm o condão de obstar a nomeação para o cargo”, disse a magistrada.
A decisão é um problema a menos na lista de preocupações de Witzel. Afinal, Moura tem sido um dos principais articuladores políticos do governador com a Alerj, onde enfrenta um processo de impeachment.