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Brasil

Como o coronavírus ajuda a livrar Eduardo e sete bolsonaristas da cassação

Processos contra 8 parlamentares do partido estavam prontos para serem julgados; com suspensão do Congresso, devem ficar para 2021 ou serem arquivados

Por Evandro Éboli SEGUIR SEGUINDO Atualizado em 22 Maio 2020, 10h16 - Publicado em 22 Maio 2020, 08h17

Eduardo Bolsonaro responde a dois processos no Conselho de Ética// (Evandro Éboli/VEJA)

A pandemia do coronavírus suspendeu, sabe-se até quando, a tramitação de processos contra oito deputados do PSL no Conselho de Ética por quebra de decoro. Os processos estavam prontinhos e seriam os próximos da pauta do colegiado.

Com eleições ainda no segundo semestre, esses casos serão jogados para 2021. Mas, como o regimento do conselho estabelece prazos para essa tramitação, não vai faltar advogado esperto dessa turma para tentar arquivar o caso. Não foi apreciado, paciência. Podem argumentar.

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Nessa lista de representados estão Eduardo Bolsonaro (acusado de ofensas nas redes sociais contra Joice Hasselmann); Carla Zambelli (que atacou colegas do PSL nas redes); Coronel Tadeu (que destruiu uma placa com a imagem de um policial militar executando um jovem negro); e Daniel Silveira (que gravou escondido uma reunião da bancada e depois a tornou pública).

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Os outros são Carlos Jordy, Alê Silva, Bibo Nunes e Filipe Barros.