A direita juntou-se a Geraldo Alckmin (PSDB). Desprezou Jair Bolsonaro (PSL) porque ele é um franco atirador que não inspira confiança, criminaliza a política e pouco tem o que oferecer.
Como a esquerda responde ao movimento da direita? Dividida, como sempre. É o seu destino. Ciro Gomes (PDT) está à caça do apoio do PC do B e do PSB. Lula, que não será candidato, também.
O PSB está partido. Uma fatia maior prefere ir com Ciro. Outra, menor, com Lula que não irá a lugar algum. Uma terceira defende a via “barata voa”. Que significa: cada um faça o que quiser.
O PC do B está pronto para fazer de sua candidata a presidente, Manuella d’Ávilla, candidata a vice de um nome ainda a ser escolhido para substituir Lula. O PSOL irá de Guilherme Boulos.
O sonho de Alckmin é enfrentar Bolsonaro no segundo turno, embora ache que ele não chegará lá. O do PT e o do Ciro, também. Marina Silva não pode dar-se ao luxo de escolher adversário.
Marina é o único candidato a presidente que não mendiga apoio de partidos. Bolsonaro mendigou, mendigou em vão. Nem vice tem.