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Das 46 mulheres candidatas, 23 foram eleitas (por Adriana Vasconcelos)

Disputa de segundo turno

Por Adriana Vasconcelos
30 nov 2020, 11h00

Se levarmos em conta o número total de mulheres que disputaram o 2º turno, somando todas as candidatas a prefeita e vice-prefeita, pode-se dizer que elas tiveram uma taxa de sucesso de 50% das 46 que concorreram, 23 foram eleitas.

Dos 57 municípios onde a eleição municipal foi decidida neste domingo, as mulheres disputaram a vaga de prefeito em 19 e venceram em 7 cidades. Uma taxa de sucesso um pouco menor, de 36,84%.

Pode parecer pouco, mas esse número é 7 vezes maior do que o registrado em 2016, quando Raquel Lyra (PSDB) foi a única mulher eleita no 2º turno.

Nas eleições passadas, as mulheres conquistaram apenas 3 prefeituras de grandes cidades. Mas este ano, elas triplicaram esse número pulando para 9 municípios com mais de 200 mil habitantes.

Confira as prefeitas eleitas no 2º turno:

  • Bauru (SP) – Suellen Rosim (Patriota)
  • Praia Grande (SP) – Raquel Chini (PSDB)
  • Uberaba (MG) – Elisa Arauto (Solidariedade)
  • Contagem (MG) – Marília Campos (PT)
  • Juiz de Fora (MG) – Margarida Salomão (PT)
  • Ponta Grossa (PR) – Professora Elizabeth (PSD)
  • Pelotas (RS) – Paula Mascarenhas (PSDB)

Elas se unem às tucanas Cinthia Ribeiro e Raquel Lyra, que já haviam garantido a reeleição no 1º turno em Palmas (TO) e Caruaru (PE) respectivamente.

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Vale lembrar que, na primeira fase da eleição, 651 municípios já haviam elegido mulheres como prefeita, além de 9.196 vereadoras (16% das vagas em todo o país). Proporcionalmente, Porto Alegre (RS) foi a capital que registrou o maior número de mulheres eleitas (36,6%) e João Pessoa (PB) a com menor número de vereadoras (3,70%).

Não se pode desprezar o desempenho mesmo daquelas que saíram derrotadas das urnas como Manuela D’Ávila (PCdoB) em Porto Alegre (RS), e Marília Arraes (PT) em Recife (PE), que deram trabalho para seus respectivos adversários e ampliaram seu cacife político para as eleições de 2022.

Vices eleitas

Das 16 mulheres eleitas vice-prefeitas neste domingo, cinco são de capital:

  • Rio Branco (AC) – Marfisa Galvão (PSD), vice de Tião Bocalon (PP)
  • São Luís (MA) – Professora Esmênia (PSD), vice de Eduardo Braide (Podemos)
  • Recife (PE) – Isabela Roldão (PDT), vice de João Campos (PSB)
  • Aracaju (SE) – Katarina Feitoza (PSD), vice de Edvaldo (PDT)
  • Vitória (ES) – Capitã Estéfane (Republicanos), vice de Delegado Pazolini (Podemos)

Outras 3 mulheres já haviam garantido a vaga de vice no 1º turno: Ana Paula Matos (PDT) em Salvador (BA), Adriane Lopes (Patriota) em Campo Grande (MS) e Aila Cortez (PDT) em Natal (RN).

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Nos demais municípios que tiveram 2º turno, 11 deles terão uma mulher como vice-prefeita:

  • Cariacica (ES) – Edna Avante (Avante), vice de Euclério Sampaio (DEM)
  • Blumenau (SC) – Maria Regina (PSDB), vice de Mário Hildebrant (Podemos)
  • Joinville (SC) – Rejane Gambim (Novo), vice de Adriano Silva (Novo)
  • Caxias do Sul (RS) – Paula Ioris (PSDB), vice de Adiló (PSDB)
  • Diadema (SP) – Patty Ferreira (PT), vice de Fillipi (PT)
  • Limeira (SP) – Erika Tank (PL), vice de Mario Botion (PSD)
  • Mauá (SP) – Celma Dias (PT), vice de Marcelo Oliveira (PT)
  • Mogi das Cruzes (SP) – Priscila Yamagami (Podemos), vice de Caio Cunha (Podemos)
  • São Vicente (SP) – Sandra Conti (DEM), vice de Kayo Amado (Podemos)
  • Taubaté (SP) – Adriana Mussi (MDB), vice de Saud (MDB)
  • Vitória da Conquista (BA) – Sheila Lemos (DEM), vice de Herzem Gusmão (MDB)

As candidatas de centro-direita tiveram um desempenho bem melhor do que as ligadas aos partidos de esquerda neste 2º turno. Entre as 7 prefeitas eleitas, apenas 2 são de esquerda, e das 16 vice-prefeitas, 13 são de partidos de centro ou direita.

 

*Adriana Vasconcelos, 53 anos, é jornalista e consultora em Comunicação Política. Trabalhou nas redações do Correio Braziliense, Gazeta Mercantil e O Globo. Em 2012, abriu a AV Comunicação Multimídia Ltda. Acompanhou as últimas 7 campanhas presidenciais. Nos últimos 4 anos, especializou-se no atendimento e capacitação de mulheres interessadas em ingressar na política.

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