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A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Bolsonaro: ‘Ministérios não serão compostos de condenados por corrupção’

Presidente eleito foi questionado nas redes sociais após dizer que escolheria um parlamentar condenado, Alberto Fraga, para articulação política

Por Guilherme Venaglia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 31 out 2018, 16h47 - Publicado em 31 out 2018, 15h04

O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) afirmou que não indicará para nenhum ministério alguma pessoa que tenha, no passado, condenação por corrupção. “Nossos ministérios não serão compostos por condenados por corrupção, como foram nos últimos governos”, disse em publicação na sua conta oficial do Twitter.

O post de Bolsonaro vem após uma manhã em que um dos principais assuntos discutidos nas mídias sociais foi a possível nomeação do deputado federal Alberto Fraga (DEM-DF) para uma vaga no comando da articulação política, hoje exercida pelo ministro-chefe da Secretaria de Governo.

“Já anuncio aqui que quem vai coordenar a bancada no Planalto vai ser o Fraga”, disse Bolsonaro, em vídeo de um encontro com os deputados da Frente Parlamentar da Segurança Pública, divulgado pelo próprio deputado. Neste ano, Alberto Fraga foi candidato ao governo do Distrito Federal, terminando a disputa em quarto lugar.

Só que, contrariando o que está sustentando Bolsonaro, Fraga foi condenado em setembro a quatro anos, dois meses e vinte dias de prisão, em regime semiaberto, sob a acusação de pedir 350.000 reais em propina a cooperativas de transporte, em 2008, quando era secretário de Transportes do governo José Roberto Arruda.

A decisão é de primeira instância e dela cabe recurso, mas foi o suficiente para muitos eleitores questionarem o capitão da reserva sobre a aparente contradição entre o discurso de honestidade do presidente eleito e a escolha de um político escrutinado pela Justiça. Em reação, ele pediu aos seguidores que apenas acompanhem as nomeações anunciadas por ele em suas redes sociais. “Anunciarei os nomes oficialmente em minhas redes. Qualquer informação além é mera especulação maldosa e sem credibilidade.”

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O presidente não comentou nominalmente sobre Alberto Fraga nem citou o fato de ter gravado um vídeo em que afirmava a escolha do parlamentar para a coordenação política do governo.

Defesas

“Fui condenado, sim, por um juiz ativista do LGBT. Dizem para eu não falar isso, mas eu tenho que falar, porque deve ser por isso que houve essa pressa de condenar”, afirmou o deputado na ocasião, quando estava em campanha pelo governo do DF. Sua defesa alega que a condenação é política porque, além de não haver provas, o processo ficou parado por dez anos e a decisão foi dada durante as eleições.

O parlamentar também respondeu a um processo no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados por publicar informações falsas sobre a vereadora carioca Marielle Franco (PSOL), assassinada em março junto com seu motorista Anderson Gomes em um crime ainda não esclarecido pela polícia.

Pelo Twitter, Fraga afirmou que Marielle tinha relações com traficantes em uma publicação que foi posteriormente apagada. Ele admitiu que não checou as informações e a representação no conselho foi arquivada.

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