Relâmpago: Digital Completo a partir R$ 5,99
Imagem Blog

Maquiavel

Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Após prisão de Temer, usuários do Twitter perguntam: ‘E o Aécio?’

Nome do deputado federal, réu no Supremo por corrupção passiva e obstrução de Justiça, está entre os assuntos mais comentados da rede social

Por Redação Atualizado em 21 mar 2019, 16h24 - Publicado em 21 mar 2019, 14h22

Depois da prisão preventiva do ex-presidente Michel Temer (MDB), na manhã desta quinta-feira, 21, usuários do Twitter passaram a perguntar sobre a situação do deputado federal Aécio Neves (PSDB). O assunto “Aécio” chegou a ocupar o segundo lugar dos Trending Topics da rede social no Brasil.

Em abril de 2018, a 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) colocou o então senador no banco dos réus por corrupção passiva e obstrução de Justiça. Na ocasião, os ministros Marco Aurélio Mello, Luís Roberto Barroso, Rosa Weber, Luiz Fux e Alexandre de Moraes acolheram a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o tucano pelo crime de corrupção passiva. A acusação pelo delito de obstrução de Justiça foi aceita por 4 votos a 1, com divergência de Moraes.

Por se tratar de um deputado federal, o tucano só pode ser preso em flagrante. Segundo o artigo 53, inciso 2º da Constituição Federal, “os membros do Congresso Nacional não poderão ser presos, salvo em flagrante de crime inafiançável. Nesse caso, os autos serão remetidos dentro de 24 horas à Casa respectiva, para que, pelo voto da maioria de seus membros, resolva sobre a prisão”.

https://twitter.com/ngarcialine/status/1108736724375621634

https://twitter.com/freitasgilvan/status/1108746738255495169

Continua após a publicidade

https://twitter.com/jacquelinefake/status/1108743491050299393

A denúncia contra Aécio foi formulada pelo ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot no âmbito das delações premiadas de executivos do Grupo J&F, que controla a JBS, e da Operação Patmos, deflagrada em maio de 2017. Em março de 2017, o empresário Joesley Batista, um dos sócios do J&F, gravou o senador tucano pedindo 2 milhões de reais, que supostamente seriam empregados no custeio de sua defesa na Operação Lava Jato.

Em sustentação oral na Primeira Turma do STF, o advogado Alberto Zacharias Toron, que defende Aécio, questionou a atribuição do crime de corrupção ao senador argumentando que, para ser configurado, o delito deve ser vinculado a um ato de ofício descrito na acusação. Para Toron, a PGR não detalhou que contrapartida Aécio Neves prestaria à JBS em troca do dinheiro.

Quanto ao crime de obstrução de Justiça, o defensor alegou que não há organização criminosa envolvida. O advogado ainda argumentou que, ao longo de sua trajetória política, Aécio demonstrou apoio a projetos do Ministério Público e da magistratura.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
Apenas 5,99/mês
DIA DAS MÃES

Revista em Casa + Digital Completo

Receba 4 revistas de Veja no mês, além de todos os benefícios do plano Digital Completo (cada revista sai por menos de R$ 9)
A partir de 35,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a R$ 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.