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BLW: esqueça as papinhas e deixe seu bebê comer sozinho

No método BLW, os bebês se alimentam sozinhos de pedaços sólidos de comida. Ideia é que eles comam a mesma comida da família

Por Fabiana Futema Atualizado em 14 nov 2017, 10h15 - Publicado em 14 nov 2017, 10h15

Bebês devem ser amamentados exclusivamente com leite materno até os seis meses de vida. Só a partir daí podem ser apresentados a outros tipos de alimentos. No livro BLW – O Desmame Conduzido pelo Bebê (Editora Timo), a agente de saúde britânica Gill Rapley e Tracey Murkett ensinam aos pais que os bebês dão sinais de quando estão prontos para começar a comer alimentos sólidos.

Agarrar a comida dos adultos e leva-la até a boca é um dos indicativos de que o bebê está preparado para a introdução alimentar. “Eles não precisa que seus pais decidam quando o desmame deve começar e não precisam que deem comida em sua boca”, afirma ela no livro.

Muitos pais aprenderam com pediatras e avós que a introdução alimentar deveria ser iniciada com papinhas amassadas com o garfo, peneiradas e até mesmo batidas no liquidificador. Para Gill, a criança deve comer a mesma comida da família, desde que seja uma refeição saudável. Ou seja, não é necessário preparar uma comida diferente só para o bebê. “O método permite que o bebê siga seus instintos de imitar os pais, irmãos, irmãs e que desenvolva suas habilidades relativas à alimentação de maneira natural e divertida.”

No BLW, os bebês se alimentam de pedaços sólidos de comida com as mãos. A ideia é que ele seja estimulado a explorar a comida quando tiver interesse, não importando se vai comer ou não.

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Quando come papinhas, o bebê é alimentado de forma passiva: ele recebe uma colher de comida na boca, oferecida por um adulto. No BLW, é o bebê quem decide quanto comer e em qual velocidade.

Outra vantagem do BLW é que ele estimula a mastigação, enquanto bebês alimentados com papinhas podem sugar ou beber a comida. “Os bebês que não têm a oportunidade de comr pedaços de comida até quando têm cerca de 1 ano podem nunca conseguir dominar bem os caroços”, afirma o livro.

Isso não significa, entretanto, que os bebês alimentados pelo BLW nunca possam comer purês. “O problema é dar apenas alimentos pastosos”, dizem as autoras.

Sinais falsos e verdadeiros

No livro, as autoras alertam para os falsos sinais de preparo para a introdução alimentar, como acordar durante à noite, redução do ganho de peso, observar os pais quando comem ou fazer barulhos com os lábios.

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“A partir dos quatro meses, os bebês se fascinam pelas atividades diárias da família, como comer. Mas eles não entendem o que essas atividades significam, estão apenas curiosos”, diz o livro.

Segundo as autoras, o sinal mais confiável que o bebê dá de que está pronto para começar a comer é quando começa a levar a comida à boca sozinho, uma coisa que só ele pode fazer.

Para falar lançar o livro no Brasil, Gill participará de diversas apresentações neste mês em São Paulo. No dia 25, ela fará uma apresentação das 13h às 18h no Hotel Golden Tulip Paulista Plaza (Alameda Santos, 85, Jardins). Os ingressos variam de 250 reais (versão econômica, sem direito a livro) a 569 reais (duplo completo, com livro incluído). O livro custa 69 reais na pré-venda.

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