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Brasil

Forças federais. E finitas.

Há tempos a gente se pergunta de onde Temer tira tantos militares, tanto pessoal “federal” pra suas intervenções.

Por Lillian Witte Fibe Atualizado em 27 Maio 2018, 13h54 - Publicado em 27 Maio 2018, 13h40

Movimentação de soldados do Exército, em operação na comunidade de Vila Aliança, no Rio de Janeiro (RJ), durante a intervenção federal no Estado - 27/02/2018 (Ricardo Moraes/Reuters)

Tava na cara que ia acabar. Volta e meia tem crise. Volta e meia Temer chama as “forças federais”. Joga o abacaxi pros generais. Que não se cansam de dizer, com jeito e toda a disciplina que lhes é peculiar, que não foram exatamente preparados para as tarefas que de repente lhes são atribuídas pelo presidente.

Há tempos a gente se pergunta de onde o Planalto tira tantos militares, tanto pessoal “federal” pras variadas forças tarefas criadas aqui a acolá – já que não temos visto sequer concurso público ultimamente.

Em fevereiro, já achando esse tipo de recurso muito estranho, escrevi aqui: https://veja.abril.com.br/blog/lillian-witte-fibe/a-banalizacao-das-forcas-tarefas/

Agora, as forças armadas são obrigadas a mandar um recado nada sutil: sua folha de pessoal é finita.

https://www.valor.com.br/brasil/5552001/forca-nacional-diz-que-nao-tem-efetivo-para-desbloquear-estradas

https://veja.abril.com.br/brasil/ao-vivo-7o-dia-da-greve-de-caminhoneiros-rodovias-e-aeroportos-parados/