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Análises irreverentes dos fatos essenciais de política e cultura no Brasil e no resto do mundo, com base na regra de Lima Barreto: "Troça e simplesmente troça, para que tudo caia pelo ridículo".
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Medo de enfrentar Temer em 2018 atravanca impeachment, como este blog antecipou

Tuitei em 2 de abril, quase três meses atrás: Tuitei então em 20 de abril: Agora que Ricardo Pessoa delatou o dinheiro sujo repassado à campanha de Dilma Rousseff – ou seja: à chapa do vice Michel Temer -, o PMDB resolveu me escutar. Um dos problemas é que o PSDB de fato teme a concorrência de Temer nas próximas […]

Por Felipe Moura Brasil Atualizado em 31 jul 2020, 01h03 - Publicado em 29 jun 2015, 20h21

Tuitei em 2 de abril, quase três meses atrás:

Captura de Tela 2015-06-29 às 17.53.59Tuitei então em 20 de abril:

Captura de Tela 2015-06-29 às 18.06.25

Agora que Ricardo Pessoa delatou o dinheiro sujo repassado à campanha de Dilma Rousseff – ou seja: à chapa do vice Michel Temer -, o PMDB resolveu me escutar.

Captura de Tela 2015-06-29 às 19.01.26

Um dos problemas é que o PSDB de fato teme a concorrência de Temer nas próximas eleições, como eu havia antecipado. Mas não só os tucanos. Os peemedebistas também.

O Antagonista apurou que o vice-presidente vinha conversando discretamente com políticos de (quase) todos os partidos, fazendo a pergunta básica: “No caso de Dilma ser saída com a minha ajuda, vocês garantirão apoio ao meu governo?”

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A resposta, inclusive no seu partido, foi que o apoio estaria condicionado à promessa de que ele não se candidataria em 2018.

Diz o site, com informações que confirmam a minha análise (em negrito) e retratam a situação atual:

“Como é fato que, uma vez que Dilma Rousseff caia fora, a economia recobrará fôlego, ele seria um nome fortíssimo. Poderia vender-se como o homem que recolocou o Brasil nos trilhos.

No seu partido, Renan Calheiros não quer Michel Temer, porque suas diferenças com ele são históricas. Eduardo Cunha, por sua vez, acha que tem chance de ser o nome do PMDB para o Planalto, apesar de estar envolvido na Lava Jato. Para ele, o ideal seria manter Dilma em fritura permanente. Em território tucano, Aécio Neves e Geraldo Alckmin, em luta aberta pela candidatura do PSDB, temem que Michel Temer largue com muita vantagem no páreo.

Até a semana passada, o vice-presidente havia interrompido as conversas com esses figurões. Elas foram retomadas por força das circunstâncias. Mas a pressão para que ele renuncie à possibilidade de se candidatar em 2018 ainda representa uma dificuldade, visto que Michel Temer não quer abrir mão do seu direito – direito que ele não quer ver revogado por nenhuma emenda constitucional.”

Nessas circunstâncias de disputa de interesses, em que o Brasil fica em último lugar, o ideal é o PSDB pressionar Temer com a ameaça de cassação para que ele acate a condição imposta pelos colegas e ajude a derrubar Dilma Rousseff via impeachment, na esperança de não cair junto também.

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Ricardo Pessoa será ouvido em 14 de julho pelo corregedor geral eleitoral do TSE, ministro João Otávio de Noronha, no processo aberto pelos tucanos contra a chapa Dilma-Temer.

Repito o conselho: agarre o impeachment, PMDB.

Michel Temer e Aécio Neves

Eu vou por aqui. Eu, por ali. Ok.

Felipe Moura Brasil ⎯ https://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil

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