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Felipe Moura Brasil

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Análises irreverentes dos fatos essenciais de política e cultura no Brasil e no resto do mundo, com base na regra de Lima Barreto: "Troça e simplesmente troça, para que tudo caia pelo ridículo".

Acredite: advogados de Marcelo Odebrecht alegam que “sobrepreço” indicado em e-mail é “termo técnico”

A coluna Painel, da Folha, informa: “No habeas corpus que impetrarão, os advogados da Odebrecht vão tentar desqualificar tanto o e-mail citado por [Sérgio] Moro para implicar Marcelo Odebrecht quanto o suposto pagamento de propina de US$ 300 mil a Pedro Barusco na Suíça. A defesa dirá que o ‘sobrepreço’ citado no e-mail é um […]

Por Felipe Moura Brasil Atualizado em 5 jun 2024, 01h07 - Publicado em 20 jun 2015, 05h16

A coluna Painel, da Folha, informa:

“No habeas corpus que impetrarão, os advogados da Odebrecht vão tentar desqualificar tanto o e-mail citado por [Sérgio] Moro para implicar Marcelo Odebrecht quanto o suposto pagamento de propina de US$ 300 mil a Pedro Barusco na Suíça.

A defesa dirá que o ‘sobrepreço’ citado no e-mail é um termo técnico (não superfaturamento), e que Barusco teria comprado títulos (bonds) da empresa.”

Até segunda ordem, no entanto, “sobrepreço” é um “termo técnico” do mundo da corrupção.

O e-mail “batom na cueca” de Marcelo, interceptado pela Polícia Federal, foi reproduzido pela Época, como segue abaixo.

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Roberto Prisco Ramos, da Braskem, subsidiária petroquímica da Odebrecht, encaminhou uma mensagem em 2011 a Marcelo e Márcio Faria (ambos presos na sexta-feira pela Operação Lava Jato), na qual falava abertamente em sobrepreço no contrato de uma sonda e, na prática, em atrair a UTC e a OAS para um cartel.

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Pois é: o chefe não se fez de rogado diante do e-mail que falava em “sobrepreço”, concordou tacitamente, e respondeu que era para acelerar as tratativas com os concorrentes.

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No despacho que determinou sua prisão, segundo a Folha, o valor atribuído por delatores à propina paga por Odebrecht e Andrade Gutierrez a dirigentes da Petrobras e operadores de partidos políticos alcança, pelo menos, R$ 106 milhões.

Segundo a coluna Painel, os agentes apontam em relatório que “muitos pagamentos se sucederam” após Marcelo ter galgado o posto, “sendo certo que as atividades praticadas […] não poderiam passar ao largo do dirigente”.

O pagamento de propina estava entre as “atividades praticadas”. Mas “propina”, decerto, é um “termo técnico” também.

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* Veja mais aqui no blog:
– Marcelo Odebrecht para Lula e Dilma: “É para resolver essa lambança. Ou não haverá República na segunda-feira”
– Marcelo Odebrecht aguarda Lula na prisão. Já pediu asilo a Fidel, ‘companheiro’?

* E na VEJA desta semana:

Veja Marcelo

Felipe Moura Brasil ⎯ https://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil

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