O presidente, filhos e companhia, todo mundo já notou, deram uma bela baixada de bola no tom de voz. Não o fazem, contudo, por convicção, mas por conveniência. A risca de giz que motivou a troca da versão dos lobos-maus pela vestimenta em feitio de pele de cordeiro foi traçada quando da prisão de Fabrício Queiroz.
Isso ficou nítido na alteração de humor da ala militar do Planalto, expressa na nota do ministro Augusto Heleno desmontando a versão de Bolsonaro de que na reunião de 22 de abril quando se referia a dificuldades de fazer “trocas na segurança” não fazia alusão à Polícia Federal e sim ao esquema comandado pelo Gabinete de Segurança Institucional.
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Heleno marcou aí o devido distanciamento, dando a entender que os militares que servem no governo não têm compromisso com o erro. Não é coincidência o fato de as informações decorrentes da prisão de Queiroz terem aproximado a família de investigações sobre atuação de milícias no Rio de Janeiro.
Resta agora observar se a opção por maneiras institucionais mais adequadas terá caráter transitório ou se será permanente. O histórico de Bolsonaro não autoriza otimismo.
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