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Equívoco dos idos de março

Eleitor conservador não é necessariamente defensor da ditadura que infelicitou o Brasil

Por Dora Kramer 27 mar 2019, 16h03

O presidente Jair Bolsonaro confunde a defesa dos valores conservadores que o elegeram com o posicionamento de parte considerável (arrisco dizer, da maioria) de seus admiradores em relação ao golpe militar que resultou em 21 anos de regime autoritário no Brasil.

Uma coisa é firmar fileiras pela ordem e o progresso dela decorrente. Outra bem diferente é estimular comemorações a um tipo de movimento que cassou direitos, restringiu a liberdade e matou brasileiros. Seguramente as novas gerações de cidadãos civis e militares preferem viver num país onde se asseguram os direitos de manifestação, de justiça, de reunião e de opinião.

Bolsonaro poderia ter ficado calado a respeito da passagem do 31 de março, mas resolveu pedir às Forças Armadas que comemorassem a data de maneira “devida”. Alimentava aí festividades indevidas.

Da forma como os militares consideram devida, o golpe (não com este nome) já vem sendo lembrado há décadas mediante a leitura de ordens do dia nos quartéis. Não há porque ser de outro modo agora, ainda mais levando em consideração ponderação nesse sentido manifestada por altas patentes e o fato de que o caráter da data ficar ao encargo dos comandos das respectivas regiões.

A única diferença é o afã do presidente de assanhar os chamados bolsões radicais, hoje isolados, minoritários, desprovidos de voz e sem eco na sociedade.

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