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Clarissa Oliveira

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Onde está o coração de Valdemar Costa Neto

Enquadrados, descontentes do PL enxergam plano para filiar Bolsonaro, ampliar bancada e torcer por vitória de outro candidato em 2022

Por Clarissa Oliveira Atualizado em 19 nov 2021, 09h19 - Publicado em 18 nov 2021, 10h31

Valdemar Costa Neto não é nenhum novato na política, nem é do tipo que sai por aí batendo boca e distribuindo palavrões. Ainda mais tendo como alvo um presidente da República. O desfecho da reunião de ontem, que reabriu o caminho para a filiação do presidente Jair Bolsonaro, só fez alimentar uma ideia que já corria nos bastidores: Costa Neto nunca mandou o presidente tomar naquele lugar, como fizeram circular alguns dos seus interlocutores poucos dias atrás. Mas era preciso passar para aqueles que seriam enquadrados dali a alguns dias a ideia de que não é fantoche de Bolsonaro. Provavelmente, uma encenação combinada com o presidente.

Um líder que convive de perto com o presidente do PL e não gosta nada da ideia de ter Bolsonaro no partido diz que o plano é simples: filiar o presidente da República, trilhar o caminho para alcançar a marca de 60 deputados federais – a segunda maior bancada da Câmara – e esperar que ele seja derrotado nas urnas. “O sonho do Valdemar é fazer essa bancada, partindo do princípio que Bolsonaro ainda é um grande cabo eleitoral. Mas eu acho que ele torce mesmo é para que o Lula ganhe”, disse o interlocutor.

Não seria desafio nenhum o PL pular fora do barco bolsonarista e cair no colo de Lula ou de qualquer outro candidato que venha a vencer as eleições do ano que vem. É da natureza do PL e do Centrão como um todo. Valdemar Costa Neto obviamente não foi o único a pensar nessa estratégia. Afinal, foi assim que o PSL garantiu uma gorda fatia de recursos do fundo partidário e do fundo eleitoral. O PP chegou a namorar a ideia, mas se retirou da disputa. Sem contar os nanicos que se ofereceram ao presidente.

Mas o mesmo interlocutor acha que o tiro ainda pode sair pela culatra. Se o plano der certo, Costa Neto vai ter que administrar não só o presidente, seus filhos e seu grupo mais próximo, como também uma leva de deputados bolsonaristas que, segundo esse líder, deram “bastante trabalho” nos últimos anos. “Isso se o Bolsonaro não arrumar uma briga e sair do partido antes mesmo da eleição.”

 

 

 

 

 

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