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Consultoria mostra o que 1 milhão de dólares compra ao redor do mundo

Em São Paulo, uma sala de estar e, em Miami, nada mais que um terraço

Por Mariana Barros Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 5 dez 2016, 11h47 - Publicado em 8 mar 2016, 17h29
O que se pode comprar em cada cidade representado na mesma planta (Imagem Knight Frank/The Wealth Report 2016)

O que se pode comprar em cada cidade representado na mesma planta (Imagem Knight Frank/The Wealth Report 2016)

Hoje a Caixa Econômica mudou sua posição em relação ao financiamento imobiliário e revogou as restrições impostas em maio do ano passado. Imóveis usados agora podem ter 70% em vez de 50% do valor financiado. A regra vale para casas e apartamentos até 750.000 reais em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Distrito Federal e até 650.000 reais nos demais estados (leia mais aqui).

Engana-se quem pensa que o teto de 750.000 reais dará vastas opções de compra aos interessados. O levantamento Knight Frank/The Wealth Report 2016 revela o que é possível comprar ao redor do mundo com 1 milhão de dólares (na cotação do dia, são cerca de 3,8 milhões de reais). A pesquisa considerou apenas imóveis de categoria premium. A partir daí, fez uma planta fictícia incluindo todos os possíveis cômodos (foto).

São Paulo é uma das cidades pesquisadas. Quem chegar na cidade com 1 milhão de dólares no bolso leva uma sala de estar de 203 metros quadrados. Em patamar semelhante estão Istambul, na Turquia, e Mumbai, na Índia.

Já em Miami, o mesmo milhão de dólares só compra um terraço de 77 metros quadrados. Em Londres, então, sobra o banheiro da suíte, 22 metros quadrados. Mônaco só permite que se pague por um closet de 17 metros quadrados, a metragem menos acessível entre todos os locais analisados. Hong Kong vem logo atrás, metrópole onde um lavabo de 20 metros quadrados já custa 1 milhão de dólares.

 

O levantamento foi feito para ajudar bilionários do mundo todo a decidir onde comprar seus imóveis.

Para os demais mortais, pesquisas semelhantes demandam muita sola de sapato e a ajuda de corretores até conseguir encontrar uma localização vantajosa que caiba no bolso. Para tornar a procura ainda mais emocionante, lembre-se de baixar o 1 milhão de dólares para 750.000 reais.

De qualquer forma, as novas regras divulgadas pela Caixa vêm em boa hora para tentar reverter a estagnação do mercado imobiliário e a dificuldade enfrentada por incorporadoras e construtoras. Conforme dito num post anterior, parte dos empresários do segmento têm investido em Miami para tentar sobreviver à crise. Para o consumidor, pode ser a chance de conquistar a casa própria em um cenário em que a falta de crédito, os juros altos e o risco de desemprego jogam pesadamente contra isso.

 

Por Mariana Barros

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