O novo Renan é mais abjeto que o velho
A maioria do Senado enfim ouviu o rugido dos indignados. E o Brasil decente venceu mais uma
Na disputa pelo comando do Senado, foi preciso optar entre uma dúvida — o ainda desconhecido Davi Alcolumbre, do DEM do Amapá — e uma certeza repulsiva chamada Renan Calheiros. Alcolumbre pode dar certo. Se der errado, não será pior que Renan, mentor do bando que reduziu o Senado a uma filial do Clube dos Cafajestes.
Decidido a ocupar a presidência da Casa, o calejado delinquente alagoano resolveu apresentar-se como “o novo Renan”. A fantasia ficou em farrapos com o naufrágio eleitoral. E o que se viu foi uma edição piorada do velho Renan. Essa abjeção foi escancarada pelo palavrório publicado no Twitter em que insulta a jornalista Dora Kramer, o ex-presidente do Senado Ramez Tebet e sua filha Simone, atual senadora. Três palavras bastam para resumir o que fez Renan: coisa de canalha.
Sua derrota, além de aposentar um prontuário ambulante, transformou em obscenidades sem serventia a vigarice do PT, a histeria da bancada do cangaço e os chiliques das kátias, fora o resto. A maioria do Senado enfim ouviu o rugido dos indignados. E o Brasil decente venceu mais uma.