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Alberto Carlos Almeida

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Opinião política baseada em fatos

A (im)provável queima de arquivo

Dizem que arquivo bom é arquivo morto

Por Alberto Carlos Almeida 11 fev 2020, 15h25

É possível que a morte de Adriano Nóbrega tenha sido queima de arquivo. Algumas condições seriam necessárias para isso:

1) Witzel não controlar a Polícia Civil do Rio. Bolsonaro e seus filhos terem escalado os policiais que foram para a Bahia,

2) Rui Costa não controlar o BOPE da Bahia, e Bolsonaro e seus filhos terem escalado e terem dado as ordens para os policiais que foram atrás de Adriano,

3) Witzel ter feito um acordo temporário com Bolsonaro para protegê-lo, apesar de estarem, já faz tempo, em rota de colisão frontal e agressiva,

4) o acordo de Witzel com Bolsonaro teria que contar também com o apoio de Rui Costa do PT. Os dois governadores poderiam trocar a queima de arquivo por recursos federais para seus respectivos estados,

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5) um acordo dessa natureza teria de envolver os secretários de segurança dos dois estados e os diretores gerais (comandantes) da Polícia Civil do Rio e do BOPE da Bahia. De alguma maneria, tais negociações se dariam sem a participação dos secretários de fazenda, que achariam estranho a liberação de recursos em um momento de aperto de cinto.

Esta série de acordos envolveria umas 20 pessoas e nada vazaria de nenhuma delas. Impossível não é, mas também não é provável. É mais fácil que os policiais estivessem morrendo de medo de um bandido perigosíssimo e tivessem ido para matar ou morrer. Policiais matam pessoas muito mais indefesas do que Adriano. Além disso, a conspiração de violação do painel do Senado na época de Antônio Carlos Magalhães envolveu muito menos gente e vazou, porque uma conspiração tão escabrosa como essa não vazaria?

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