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Por Filipe Vilicic
Crônicas do mundo tecnológico e ultraconectado de hoje. Por Filipe Vilicic, autor de 'O Clube dos Youtubers' e de 'O Clique de 1 Bilhão de Dólares'.
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E-commerce: um setor forte contra a crise

Sim, a economia está péssima. Aos poucos, a crise começa a afetar também um setor que estava sofrendo pouco: o digital e tecnológico. Há receio, consequente de resultados menores do que o esperado, entre as maiores multinacionais da área com sede no Brasil. Em relatos off-the-record, funcionários apontam congelamento de vagas e diminuição de investimento entre […]

Por Filipe Vilicic Atualizado em 30 jul 2020, 23h43 - Publicado em 14 jan 2016, 15h20
O centro de distribuição da Netshoes, em Barueri (SP), em imagem de 2012 (Crédito: Alexandre Battibugli)

Centro de distribuição da Netshoes, em Barueri (SP), em imagem de 2012 (Crédito: Alexandre Battibugli)

Sim, a economia está péssima. Aos poucos, a crise começa a afetar também um setor que estava sofrendo pouco: o digital e tecnológico. Há receio, consequente de resultados menores do que o esperado, entre as maiores multinacionais da área com sede no Brasil. Em relatos off-the-record, funcionários apontam congelamento de vagas e diminuição de investimento entre as grandes fabricantes e administradoras de software e hardware. Entretanto, com impacto menor do que o sofrido por outros segmentos.

Porém, ainda se trata de um setor que continua a crescer, mesmo que em ritmo desacelerado. Algumas da área até se mostram (ainda) imunes às más notícias brasileiras. Caso do Grupo Netshoes, que em breve divulgará seus resultados do ano passado, aos quais este blog teve acesso exclusivo.

O Netshoes superou a marca de 3 milhões de downloads dos aplicativos de e-commerce Zattini e Netshoes. O número de usuários dobrou entre novembro de 2014 e o mesmo mês de 2015, registrando ainda um crescimento de 150% na taxa de conversão de vendas – ou seja, a quantidade e visitantes que efetivamente compram algo.

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O que justifica o crescimento em tempo de crise? Empresários e executivos da área concordam que, antes de tudo, este é um setor menos dependente de ações governamentais. Por isso, quando o cenário está ruim em Brasília, ele não é tão afetado.

No caso da Netshoes ainda se destacam outras vantagens. Primeiro, o esforço em aumentar a presença no mundo mobile, o de smartphones e tablets. Se em agosto do ano passado os acessos por meio de dispositivos móveis representavam 10% do total, hoje essa porcentagem é de 40% – com pico de 50% durante a última Black Friday, em novembro.

Outro ponto a favor é que, diante da redução do poder aquisitivo do brasileiro, os clientes têm procurado por ofertas online – segmento em que a empresa atua. Por fim, houve ainda a sacada de tornar gratuito, sem cobrança do plano de dados das operadoras contratadas pelos usuários, a navegação móvel pelos sites de e-commerce. Sendo que a Netshoes foi a primeira varejista do mundo a adotar tal iniciativa.

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No meio de tantas notícias desesperançosas sobre a economia brasileira, raras boas novas surgem como alento.

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