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Desemprego sobe, mas é o menor para março desde 2002

O aumento foi pouco significativo, dado que em fevereiro a taxa estava em 5,6%, mas, ainda assim, é a maior taxa desde junho de 2012

Por Da Redação
25 abr 2013, 10h16

O desemprego no país apresentou ligeira alta em março, passando de 5,6% para 5,7%, de acordo com dados divulgados nesta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ainda assim, o resultado representa a menor taxa para o mês desde o início da série, em 2002. Trata-se, contudo, da maior taxa desde junho do ano passado, quando o desemprego estava em 5,9%. O indicador atingiu no fim do ano passado 4,6%, o menor patamar desde o início da série histórica, em 2002. Normalmente, a taxa sobe no início do ano, quando os empregados temporários contratados para a época das festas são dispensados.

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A população desocupada, segundo o IBGE, chegou a 1,373 milhão de pessoas em março, alta de 1,2% ante fevereiro, mas queda de 8,5% sobre um ano antes. Os desocupados incluem tanto os empregados temporários dispensados quanto desempregados em busca de uma chance no mercado de trabalho.

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O desemprego se mantém em nível baixo no país, evidenciando que a frágil recuperação da economia vem tendo pouco impacto sobre o mercado de trabalho, que ajuda a manter a pressão sobre os preços num momento de forte preocupação com a inflação. Na semana passada, o Banco Central destacou o nível elevado de inflação e a dispersão dos aumentos de preços ao decidir elevar a Selic em 0,25 ponto percentual, para 7,5% ao ano, dando início a um ciclo de aperto monetário.

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Ainda segundo o IBGE, a população ocupada recuou 0,2% em março na comparação com fevereiro, mas cresceu 1,2% ante o mesmo período do ano anterior, totalizando 22,922 milhões de pessoas nas seis regiões metropolitanas avaliadas. O rendimento médio da população ocupada caiu 0,2% no mês passado ante fevereiro, ao atingir 1.855,40 reais. Porém, o valor é 0,6% maior do que março de 2012.

O mercado de trabalho formal abriu, em março, 112.450 vagas, mas isso foi insuficiente para conter forte queda de 31% do emprego no primeiro trimestre, registrando o pior desempenho em quatro anos, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho.

(com agência Reuters)

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