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Prévia da inflação acelera e também estoura meta em abril

O IPCA-15 registrou 6,51% em 12 meses até abril, acima dos 6,43% marcado em março. No ano, índice já acumula alta de 2,58%

Por Da Redação
19 abr 2013, 09h48

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15), considerado prévia da inflação oficial acelerou em abril para 0,51%, ante 0,49% em março, segundo dados divulgados nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em abril do ano passado, o indicador registrou alta de 0,43%. Em 12 meses até abril, o índice também ultrapassa – por pouco – o teto da meta do governo (6,5%), ao registrara 6,51%. Em março, o IPCA-15 havia marcado um índice menor anualmente, de 6,43%. No ano, o aumento de preços chega a 2,58%, bem acima da taxa de 1,87% vista no mesmo período do ano passado.

O preço tomate continua pesando no bolso do consumidor, com alta de 16,62%. A despeito disso o grupo Alimentação e Bebidas desacelerou entre março e abril, passando de 1,4% para 1%. Ainda assim, o grupo representa o principal peso negativo no índice de inflação, com a maior taxa do mês entre os grupos.

Nos alimentos, houve desaceleração de preços da cenoura (de 24,29% em março para 7,62% em abril), do feijão carioca (de 11,68% para 7,28%), do feijão preto (de 2,31% para 0,31%) e da farinha de mandioca (de 5,72% para 3,44%). Além disso, alguns itens aprofundaram a queda no mês, como óleo de soja (de -0,96% para -3,39%), carnes (de -0,62% para -2,58%) e frango (de 1,80% para -2,04%).

Já no caso do item empregado doméstico, a desaceleração de 1,53% em março para 1,25% em abril, ajudou a reduzir os preços do grupo Despesas Pessoais, que passou de 0,51% para 0,48%.

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Na tentativa de controlar a inflação, o governo cedeu à pressão dos analistas e da sociedade e elevou em 0,25 ponto percentual os juros básicos do país na quarta-feira. Agora a taxa Selic está em 7,5%. A preocupação com os preços ao consumidor aumentou muito nos últimos dias, principalmente depois que o IPCA cheio registrou 6,59% em 12 meses até março, acima do teto da meta do governo, o que mostrou certo descaso da equipe de Guido Mantega, ministro da Fazenda, e de Alexandre Tombini, presidente do Banco Central, com a inflação este ano.

Apesar de os economistas acreditarem que o Comitê de Política Monetária (Copom) deva continuar com o aumento dos juros, haverá pouco reflexo na inflação deste ano, já que as ações de política monetária demoram de seis a nove meses para surtir efeito no mercado.

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