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Nova perícia em arma que matou Nisman reaviva hipótese de assassinato

A investigação concluiu que, em caso de suicídio, a arma deveria ter deixado rastros de pólvora na mão de Nisman

Por Da Redação
8 set 2015, 19h18

Uma nova perícia realizada na pistola cujo disparo matou o promotor argentino Alberto Nisman em janeiro põe em dúvida mais uma vez a hipótese de suicídio. A investigação concluiu que a arma deveria ter deixado rastros de pólvora na mão de quem apertou o gatilho. Contudo, não foi encontrada pólvora nas mãos de Nisman.

A perícia realizada pelo Centro de Investigações da cidade de Salta, no Norte da Argentina, mostrou um resultado diferente das duas análises prévias. O Centro de Investigações enviou na segunda-feira os resultados da investigação à promotora a cargo da investigação, Viviana Fein, que ressaltou hoje que o exame não pode ser analisado “de forma isolada”. Segundo Fein, os peritos destacaram em seu relatório que os resultados “não podem ser aplicados ao fato em estudo porque não é possível recriar a situação”. “Não podemos dizer com a perícia se ele se suicidou ou se foi morto”, disse a promotora à rádio local La Red.

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A ex-mulher de Nisman, Sandra Arroyo Salgado, garantiu hoje à rádio Mitre que se trata de “uma prova conclusiva”. “Segundo me informaram depois da morte de Nisman, esse tipo de arma deixa rastros em 100% dos casos”, disse Salgado, que sustenta há meses que o promotor foi assassinado.

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Histórico – Alberto Nisman, titular da Promotoria que investigava o atentado contra uma organização judaica em 1994, foi encontrado morto com um tiro na têmpora em sua casa de Buenos Aires no dia 18 de janeiro. A morte de Nisman aconteceu quatro dias depois que ele denunciou a presidente argentina, Cristina Kirchner, por suspeita de encobrimento de iranianos suspeitos de planejar o atentado, que deixou 85 mortos.

Oito meses após a morte, a investigação segue aberta e ainda não resolveu se Nisman se suicidou ou foi assassinado. A denúncia do promotor contra a governante argentina foi finalmente arquivada pela Justiça em maio.

Em março, reportagem de VEJA revelou que três ex-integrantes da cúpula de Hugo Chávez confirmaram a conspiração denunciada por Nisman. Segundo eles, hoje exilados nos Estados Unidos, o Irã mandou dinheiro por intermédio da Venezuela para a campanha de Cristina Kirchner em troca de segredos nucleares e impunidade no caso Amia.

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(Com agência EFE)

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