Anos atrás, o cantor e compositor Nando Reis fez uma viagem romântica ao lado da mulher, Vânia. Na bagagem, uma caixa contendo os discos lançados por Roberto Carlos nos anos 80. A experiência deu a Reis a ideia de gravar um álbum dedicado a um dos maiores intérpretes brasileiros. ‘Não Sou Nenhum Roberto’, Mas às Vezes Chego Perto’ traz doze composições do repertório do astro capixaba, compostas principalmente entre as décadas de 70, 80 e 90.
Muitas ganharam uma nova vida – ‘Nossa Senhora’, por exemplo, é despida da letra e vira uma valsa, que faz referência à obra de João Gilberto (um dos ídolos de Carlos). Reis, por vezes, se apropria inteiramente das canções. ‘Vivendo por Viver’, por exemplo, traz o violão característico das obras do artista paulistano, e seu vocal derramado de ‘Me Conte a sua História’ tem mais a vez com a letra do que o arranjo pomposo que Carlos deu à música.
Em entrevista à VEJA Música, Nando Reis fala sobre o processo de criação do álbum e fala da influência que Roberto Carlos teve na sua carreira.