Mumuzinho: um papo sobre Emilio Santiago e preconceito
O VEJA Música desta semana recebe o cantor Mumuzinho
Mumuzinho, nome artístico de Márcio da Costa Batista, é um sujeito de muitos talentos. O principal deles é o dom para o samba. Nascido no bairro carioca do Realengo, ele passou a se apresentar no circuito de bailes doze anos atrás, abrindo para artistas como Belo e Exaltasamba. Em 2008, foi chamado para integrar a banda do cantor e compositor Dudu Nobre. Foi a porta de entrada para participar de pagodes na casa de celebridades, como Regina Casé e Alcione, e ter uma canção gravada por Zeca Pagodinho.
Mumuzinho é ator e dos bons. Trabalhou nos filmes ‘Cidade de Deus’, ‘Tropa de Elite’ e ‘Cidade dos Homens’ e mais recentemente participou da nova versão de ‘Os Trapalhões’ – ele era, claro, o Mussum. No ano passado, ganhou um concurso de imitações do ‘Domingão do Faustão’: recriou, entre outros, Alcione, Dona Ivone Lara e Louis Armstrong. Mas acima de tudo, Mumuzinho é bom de papo.
No Veja Música, falou da influência do samba de São Paulo em seu trabalho; negou que tenha “secado” o atacante Neymar na Copa do Mundo de 2014 e revelou que sonha em gravar um disco com o repertório de Emílio Santiago. É, ainda, uma voz contra o preconceito. Mumuzinho conta que foi bastante policiado por ter uma namorada branca.